A História se constitui das relações humanas com os objetos, pessoas e com a natureza. Sabendo-se que nem sempre o que resulta dessas relações pode ser considerado benéfico para a humanidade, o Ensino de História pode ser usado como instrumento de alienação/subordinação e ocultação de fatos. Sob os enfoques do Positivismo, esta tem sido manipulada, adaptada e até reelaborada para que chegue ao espaço escolar com o intuito de suprir as necessidades da elite burguesa - que, por sua vez, luta para se manter na condição de dominante no contexto sociopolítico e econômico capitalista. Através, de uma pesquisa de campo, este escrito, traz questionamentos sobre a influência do positivismo de Augusto Comte no Ensino de História e qual o reflexo desta interferência na aprendizagem dos educandos e na postura didática dos(as) professores(as). A metodologia utilizada durante a pesquisa foi entrevista, observação das aulas e rodas de conversas com estudantes. Por fim, nosso intuito, além de trazer a reflexão sobre a problemática, debater sobre atitudes a serem tomadas (pela população, governo, instituições de ensino) para que a escola e o Ensino de História saia da posição de submissa à ordem socioeconômica e político vigente.