O OBJETIVO DESTE ARTIGO É DISCUTIR E ANALISAR O PARADOXO DO DESENVOLVIMENTO AFRICANO ESPECIALMENTE NA GUINÉ-BISSAU A PARTIR DE FATORES ENDÓGENOS E EXÓGENOS – CAMPO E CIDADE. PARTE-SE DO PRESSUPOSTO QUE O DISCURSO SOBRE O DESENVOLVIMENTO AFRICANO ACARRETA ADJETIVAÇÃO QUE APROFUNDAM OLHARES PEJORATIVAS SOBRE ESSA REGIÃO. POIS, A ÁFRICA É ENCARADA COMO UM LUGAR ONDE VIVEM OS POBRES, RURAIS, ESTADOS PATRIARCAIS E DUALISTAS COM CONDIÇÕES AGRÍCOLAS PRECÁRIAS. EMBORA, ISSO ENVOLVEU O COLONIALISMO E O NEOCOLONIALISMO CUJAS CATEGORIAS SUBJETIVAS DE COERÇÃO SÃO ENCAPSULADAS NO DISCURSO SOBRE A GLOBALIZAÇÃO, O CAPITALISMO E O DESENVOLVIMENTO. NO CONTEXTO GUINEENSE, A NECESSIDADE DE RECONSTRUÇÃO NACIONAL E DE INSERIR NA GLOBALIZAÇÃO CAUSOU O ESQUECIMENTO DA QUESTÃO DO CAMPO SEPARANDO ASSIM A INDUSTRIALIZAÇÃO COM A AGRICULTURA RURAL POR ACREDITAR QUE OS CAMPONESES DEVERIAM ADAPTAR-SE À DINÂMICA DA INDUSTRIALIZAÇÃO. ESTE TRABALHO É FEITO ATRAVÉS DA REVISÃO DE LITERATURA COM ÊNFASE NA ANÁLISE DE CONTEÚDO, PRINCIPALMENTE NAS CONSULTAS DE LIVROS; DISSERTAÇÕES; PROJETOS DE PESQUISAS E ARTIGOS RELACIONADOS A ESTE ASSUNTO. CONJUGADO OS FATORES ACIMA APONTADOS COM AS CONTRADIÇÕES QUE SE VERIFICOU ENTRE A COSMOVISÃO ENDÓGENA (GUINEENSE) E EXÓGENA (OCIDENTAL) APLICADAS NA POLÍTICA DO DESENVOLVIMENTO BEM COMO A CORRUPÇÃO EXTERNA COM RELAÇÃO À CONCORRÊNCIA ECONÔMICA E A CORRUPÇÃO INTERNA DOS POLÍTICOS NACIONAIS O PAÍS SE AFUNDOU NO SUBDESENVOLVIMENTO.