A ÁGUA, SE CONFIGURA COMO MEIO INDISPENSÁVEL A SOBREVIVÊNCIA DA HUMANIDADE. À MEDIDA QUE A ÁGUA PROMOVE O DESENVOLVIMENTO, PODE TAMBÉM TRABALHAR COMO VETOR DE VEICULAÇÃO CONTAMINANTE, AO PASSO QUE AS ESTRUTURAS SOCIOECONÔMICAS E POLÍTICAS DEIXAM DE OFERECER SOLUÇÕES BÁSICAS DE ASSISTÊNCIA E PREVENÇÃO À SAÚDE. AS DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA (DVH) ESTÃO ASSOCIADAS A MÁ QUALIDADE NO TRATAMENTO DA ÁGUA E O SEU ARMAZENAMENTO. A CIDADE DE INGÁ-PB, SITUA-SE NA MICRORREGIÃO DE ITABAIANA , O MUNICÍPIO POSSUI APENAS 6,6% DE URBANIZAÇÃO DE VIAS PÚBLICAS E 5,1% DE COBERTURA EM SANEAMENTO BÁSICO, MARGINALIZANDO A POPULAÇÃO AOS RISCOS REFERENTES À SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA. O MUNICÍPIO APRESENTA COMO PRINCIPAL ALERTA, OS CASOS DE INTERNAÇÕES DEVIDO A DIARREIAS QUE SÃO DE 16.1 PARA CADA 1.000 HABITANTES. DESSA FORMA ESSA PESQUISA PARTE DO INTERESSE DE ANALISAR A RELAÇÃO DAS DVHS COM A QUALIDADE DA ÁGUA, PARTINDO DE UMA DUPLA ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA, CORRELACIONANDO A VISÃO ECOLÓGICA E A ANÁLISE ESPACIAL, AMBAS UTILIZANDO MÉTODOS QUANTI E QUALITATIVOS. NESSE SENTIDO, TANTO A QUALIDADE DA ÁGUA QUANTO AS ESTRUTURAS SANITÁRIAS, ESSENCIAIS PARA O BEM-ESTAR SOCIAL, ESTÃO ATRELADAS AS CONDIÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS ESPACIAL E AMBIENTAL QUE UMA DETERMINADA POPULAÇÃO DISPÕE.O GRANDE DESAFIO É DESENVOLVER MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROMOÇÃO A SAÚDE POR PARTE DOS GESTORES E CONSCIENTIZAR A POPULAÇÃO SOBRE AS MANEIRAS DE CUIDAR DE UM RECURSO TÃO NECESSÁRIO COMO É A ÁGUA