EMBORA APRESENTEM BAIXAS TAXAS DE MORTALIDADE, AS PARASITOSES SÃO DE GRANDE IMPORTÂNCIA, CONSTITUINDO UM IMPORTANTE PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA. ENTRE OUTROS FATORES, O MAIOR ACESSO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE FAVORECEU O AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA DO BRASILEIRO QUE, EM 2018, ALCANÇOU 76 ANOS, A MAIOR MÉDIA DA HISTÓRIA. ENTRETANTO, OS IDOSOS SÃO MAIS PREDISPOSTOS A INFECÇÕES E CONDIÇÕES QUE AUMENTAM A MORBIDADE E MORTALIDADE, SENDO AS PARASITOSES RESPONSÁVEIS POR COMPROMETER O ESTADO NUTRICIONAL E A SAÚDE EM GERAL DESTES INDIVÍDUOS. ESTE TRABALHO TEVE COMO OBJETIVO AVALIAR A FREQUÊNCIA DE PARASITOS ATRAVÉS DO ACESSO AOS REGISTROS DE EXAMES DE PACIENTES ATENDIDOS EM UM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS NO INTERIOR DA PARAÍBA. TRATOU-SE DE UM ESTUDO TRANSVERSAL E QUANTITATIVO QUE ANALISOU 337 PROTOCOLOS CONTENDO OS LAUDOS DOS PACIENTES ATENDIDOS ENTRE JANEIRO A ABRIL DE 2019. DESTES, 24 EXAMES APRESENTARAM POSITIVIDADE PARA PARASITOSES EM IDOSOS. VERIFICOU-SE A PREVALÊNCIA DE 87,5% (N=21) PARA ENTAMOEBA HISTOLYTICA/DISPAR, SEGUIDA DE GIARDIA LAMBLIA (20,8%; N=5). ENCONTROU-SE A PRESENÇA DE APENAS UM HELMINTO, O STRONGYLOIDES STERCORALIS (8,3%; N=2) QUE, EM PACIENTES IMUNOCOMPROMETIDOS, PODE OCASIONAR SINTOMAS MAIS GRAVES E EVOLUIR PARA O ÓBITO. A ELEVADA FREQUÊNCIA DE ENTEROPARASITOS ENCONTRADOS EM IDOSOS (100%) DEMONSTRA GRANDE IMPORTÂNCIA CLÍNICA E EPIDEMIOLÓGICA, O QUE REFLETE NA NECESSIDADE DE PLANEJAMENTO E EFETIVAÇÃO DE MELHORES POLÍTICAS SOCIAIS E DE SAÚDE MELHOR APROPRIADAS PARA A REALIDADE DO AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA DA POPULAÇÃO.