Na atualidade É incomum o desenvolvimento da ginÁstica artÍstica nas aulas de educaÇÃo fÍsica devido À falta de um espaÇo e material didÁtico adequado para sua realizaÇÃo, bem como o nÚmero excessivo de alunos por turma e problemas na aceitaÇÃo do conteÚdo, especialmente no ensino mÉdio. Se, por um lado, as meninas se sentem envergonhadas considerando “pagar mico” ao se envolverem nestas prÁticas, por outro os meninos anseiam por futebol. Este trabalho trata de um relato de experiÊncia de alunos do PIBID de uma instituiÇÃo pÚblica de Ensino Superior localizada na baixada fluminense, Estado do Rio de Janeiro. As intervenÇÕes aconteceram em um Centro Integrado de EducaÇÃo PÚblica localizado na mesma regiÃo geogrÁfica. A ginÁstica desempenha um papel fundamental no desenvolvimento do indivÍduo, propiciando considerÁvel repertÓrio motor, e contribuindo ao desenvolvimento de habilidades fÍsicas e aspectos socioafetivos. Na escola investigada, Àquela altura, o currÍculo da rede de ensino previa o desenvolvimento da ginÁstica artÍstica. Objetivo foi propor experiÊncias no conteÚdo da ginÁstica artÍstica a alunos do ensino mÉdio de uma escola pÚblica da rede estadual do Rio de Janeiro, visando conhecer sua atitude perante este conteÚdo apÓs o desenvolvimento de uma unidade de ensino. Diante da escassez de material na escola, os bolsistas do PIBID recorreram a tatames utilizados em um projeto social realizado no contraturno escolar visando o desenvolvimento do conteÚdo nas aulas. Sob a supervisÃo da professora de EF colaboradora, os alunos do PIBID formularam o planejamento da unidade de ensino ginÁstica artÍstica composto de seis aulas, sendo uma teÓrica, trÊs prÁticas e duas aulas dedicadas À avaliaÇÃo da aprendizagem. A aula teÓrica foi voltada para a conceitualizaÇÃo dos conteÚdos desenvolvidos; A primeira aula prÁtica, visando a familiarizaÇÃo dos alunos, envolveu os movimentos ginÁsticos de menor risco (saltos e saltitos); as duas aulas seguintes abrangeram os diferentes tipos de rolamentos frontais (grupado, carpado e afastado), em que os alunos contaram com permanente seguranÇa provida pelos alunos bolsistas. Duas aulas foram ocupadas com avaliaÇÕes teÓrica e prÁtica. As aulas ministradas possibilitaram aos alunos a exploraÇÃo dos movimentos e expressÃo corporal, perspectivando seu desenvolvimento como sugerido pelos ParÂmetros Curriculares Nacionais – PCNs. Percebeu-se uma mudanÇa de atitudes dos alunos ao final da unidade didÁtica, pois a inicial manifestaÇÃo de desconfianÇa e baixa percepÇÃo de competÊncia para a prÁtica do conteÚdo deu lugar a participaÇÃo efetiva nas aulas e a satisfaÇÃo em conseguir realizar as prÁticas propostas. Conclui-se que o diÁlogo e as prÁticas pedagogicamente sistematizados podem alterar a atitude dos alunos face a conteÚdos pouco trabalhados na educaÇÃo fÍsica escolar. Este trabalho foi realizado com apoio da CoordenaÇÃo de AperfeiÇoamento de Pessoal de NÍvel Superior – Brasil (CAPES) – Edital 07/2018 – PIBID.