O ENSINO DE CIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO DOS SURDOS
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Agência financiadora: CAPES. Resumo Este trabalho tem como finalidade construir um jogo da memória para promover a inclusão de estudantes surdos e com deficiência auditiva no campo das ciências ao longo do Ensino Fundamental, visando o desenvolvimento e maior aprendizado dos alunos nas escolas. Os surdos e deficientes auditivos representam 5,2% da população brasileira, totalizando 9,8 milhões de pessoas, segundo o censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Atualmente o número é ainda maior. A educação inclusiva desta parcela da sociedade é uma questão que vem ganhando visibilidade de forma exponencial, tendo sido tema inclusive da redação de um dos maiores testes nacionais, o Exame Nacional do Ensino médio (ENEM) em 2017. Todavia, a aparente invisibilidade deste grupo perante o Estado ainda é algo que assombra aqueles que desejam apenas a oportunidade de aprender e se desenvolver como qualquer outro membro da sociedade. Como referido no artigo 53 da Lei número 8069 de 13 de julho de 1990 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), todos têm direito à educação, proporcionando preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-lhes o direito de ser respeitado e a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. Observando-se o atual cenário do mercado de trabalho e a problemática do desemprego no Brasil, em que este beira a casa dos 13 milhões e aquele se torna cada dia mais acirrado e competitivo, é imprescindível que as pessoas tenham uma boa base e plenas condições para se aperfeiçoar na área que desejam trabalhar, o que se torna impossível sem a inclusão de pessoas com problemas auditivo no meio educacional. Retumba no atual sistema educacional brasileiro a inerente necessidade de tornar o ensino acessível a todos, independentemente de limitações ou condição socioeconômica dos indivíduos. 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A ideia central consiste em um jogo da memória feito com cartas plastificadas contendo nomes de animais e seus respectivos sinais em Libras, e, no verso das mesmas, o grupo ao qual aqueles pertencem, difundindo assim alguns princípios elementares da taxonomia. Além da classificação dos seres vivos, pretende-se demonstrar a anatomia do corpo humano através de um diagrama contendo flechas que apontem para os órgãos, cabendo aos alunos identificar cada um com o auxílio de fichas contendo o nome e o sinal dos mesmos. De forma lúdica e interativa, a criança trabalhará a questão da memorização de uma forma divertida e prazerosa, além de desenvolver a capacidade de distinguir grupos de animais como peixes, répteis e anfíbios e identificar partes do corpo humano, ampliando suas conexões mentais no terreno da associação e distinção. Os jogos podem ser trabalhados dentro da sala de aula em pequenos grupos ou em casa com o auxílio e orientação dos pais, com base no ensinamento prévio na escola. 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