CORDEIRO, Maryana Cavalcante et al.. Estudo da seca em 2012 no estado da bahia. Anais I WIASB... Campina Grande: Realize Editora, 2013. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/5010>. Acesso em: 28/12/2024 19:47
Ao contrário do que muitos pensam, a seca não atinge toda a região nordeste. Ela se concentra numa área conhecida como Polígono das Secas. Esta área envolve parte de oito estados nordestinos (Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe) e parte do norte de Minas Gerais. As principais causas da seca do nordeste são naturais. A região está localizada numa área em que as chuvas ocorrem poucas vezes durante o ano. Esta área recebe pouca influência de massas de ar úmidas e frias vindas do sul. Logo, permanece durante muito tempo, no sertão nordestino, uma massa de ar quente e seca, não gerando precipitações pluviométricas (chuvas). O desmatamento na região da Zona da Mata também contribui para o aumento da temperatura na região do sertão nordestino. A seca, além de ser um problema climático, é uma situação que gera dificuldades sociais para as pessoas que habitam a região. Com a falta de água, torna-se difícil o desenvolvimento da agricultura e a criação de animais. Desta forma, a seca provoca a falta de recursos econômicos, gerando fome e miséria no sertão nordestino. Estas regiões ficam na dependência de ações públicas assistencialistas que nem sempre funcionam e, mesmo quando funcionam, não gera condições para um desenvolvimento sustentável da região. O estado da Bahia foi o mais prejudicado em 2012. Visando essas dificuldades, o objetivo do trabalho se vê a alertar a população quanto aos problemas que a desertificação no sertão nordestino e a seca causaram no estado e o que possa ser feito para minimizar esses transtornos, utilizando-se dados de precipitação da Bahia, cedidos pelo INMET, em conjunto será comparado com imagem da seca em 2012, identificando assim o avanço da desertificação e do desmatamento no estado baiano.