O presente trabalho tem como objetivo definir os tipos de caatinga, suas condições ambientais e fitogeográficas. No Brasil o domínio biofísico das caatingas se estende por cerca de 900.000 km², sob as latitudes subequatoriais, compreendidas entre 2º 45’ e 17º 21’ LS. Sua área corresponde a 54% da Região Nordeste e a 11% do território brasileiro, constituindo o chamado Polígono das Secas. Por ser uma floresta seca, de diferentes formas, aplicamos o método de estudo a partir da altura da formação, permitindo a separação em três categorias: (i) a floresta seca, (ii) as caatingas arbustivas e as (iii) estepes; como também, a elaboração de cenários a partir dos levantamentos fitogeográficos e identificação de áreas com degradação ambiental. É importante ressaltar que as espécies lenhosas chamam a atenção por suas formas biológicas e pela posição dominante na estrutura da formação acaatingada e por se tratar do fácies mais seco e degradado das caatingas. Outro aspecto a ressaltar nesse trabalho é a prática da devastação de grandes espaços da caatinga pelas queimadas, consumo da lenha e desmatamento, produzindo um grande desequilíbrio no ecossistema, que associados à fragilidade natural desse ecossistema trazem sérias conseqüências para os geótopos e para as biocenoses