Uma das soluções para minimizar os impactos causados pelo baixo índice pluviométrico no perímetro nordestino é a perfuração do solo na busca por reservatórios de água subterrâneas, popularmente conhecido como os poços subterrâneos. Esse meio aquático pode está sujeito a ter sua formação em áreas com estruturas geológicas enriquecidas de minerais, bicarbonatos, cálcio, magnésio e entre outros sais presentes nas estruturas geológicas de sua formação. Sendo assim, podendo alterar alguns parâmetros de potabilidade da água existente, principalmente os que fazem referência a presença de sais. Deste modo, o presente trabalho tem como objetivo avaliar físico-quimicamente as águas de dois poços artesianos localizados nas cidades de Cajazeiras-PB (sertão paraibano) e Esperança-PB (semiárido paraibano), a fim de comparar os valores obtidos com os permitidos pela legislação Brasileira. Os parâmetros analisados foram: pH, temperatura (ºC), alcalinidade (OH-, CO3=, HCO3), acidez carbônica (em termos de CaCO3), dureza total, dureza de cálcio (Ca+2), dureza magnésio (Mg+2), cloretos íons (Cl-), cor aparente (uH) e condutividade elétrica (µS/cm). Com os resultados obtidos, verificou-se que a água proveniente do sertão paraibano, mais especificamente da cidade de Cajazeiras-PB, de acordo com os parâmetros estabelecidos pela portaria nº 2914/2011 do Ministério da Saúde estão própria para destinar ao consumo humano, condição que não pode haver na água da cidade de Esperança-PB, pois apresentou parâmetros fora dos permitidos pela legislação, mas isso não quer dizer que a água é inutilizável, ela pode ser destinado para o uso animal, caso que vem ocorrendo na região, ou no caso de um tratamento eficaz, pode até ser destinado ao consumo humano.