O câncer é uma doença heterogênea e complexa, constituindo um dos principais problemas mundiais de saúde pública. Entre os diversos tipos de cânceres, destaca-se o adenocarcinoma mamário, por ser o tipo de câncer mais incidente em mulheres. Vários estudos têm mostrado mudanças que ocorrem no padrão de glicosilação de algumas proteínas durante o processo de formação dos tumores malignos. Lectinas são proteínas que reconhecem e se ligam a carboidratos e glicoproteínas, exercendo papel importante na diferenciação de tumores malignos e benignos. Nesse cenário, o estudo da glicobiologia aliado as potencialidades biotecnológicas já reportadas por estudos envolvendo lectinas vem se mostrando um aliado potencialmente promissor no combate a essa doença. A avaliar o efeito antitumoral da lectina isolada de sementes de Canavalia oxyphylla (CoxyL) sobre a linhagens de células de adenocarcinoma mamário MCF-7 sialiladas (STn) e não sialiladas. O efeito de CoxyL sobre células “MCF-7 STn” e “MCF-7 WT” foi avaliado através de teste colorimétrico para determinação da viabilidade celular e apoptose por Anexina V com auxílio da técnica de citometria de fluxo. O tratamento de MCF-7 WT com não apresentou redução na viabilidade celular nas concentrações de 62,5, 125, e 250 µg/mL DE CoxyL. No entanto, na concentração de 500µg/mL, após 72h de tratamento, houve redução significativa da viabilidade celular para 80,72 ± 0,7% (P