O Ministério da Saúde recomenda a oferta de atendimentos integrais à saúde da mulher que considerassem as necessidades específicas da mulher negra, lésbica, do campo e da floresta, profissionais do sexo e indígenas, dentre outras, onde estão também as que estão privadas de liberdade. É imprescindível promover a atenção à saúde das mulheres em situação de prisão, incluindo a promoção das ações de prevenção e controle de doenças sexualmente transmissíveis e da infecção pelo HIV/aids nessa população, estando ampliando o acesso e qualificar a atenção à saúde das presidiárias. Este estudo tem como objetivo analisar as publicações científicas da área da saúde sobre o tema atenção à saúde da mulher em situação prisional. Trata-se de um estudo bibliográfico. A coleta das informações ocorreu na base de dados BIREME, no período de outubro de 2016, foram utilizados cruzamento de descritores e palavra-chave: (“SAÚDE DA MULHER” OR SAÚDE OR “SAÚDE MATERNO-INFANTIL” OR “ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL” OR “PLANEJAMENTO FAMILIAR”) (“SISTEMA PRISIONAL” OR CÁRCERE OR PRIS$). A seleção de artigos deu-se por meio de leitura analítica dos resumos. Após a identificação dos artigos foram realizadas novas leituras dos textos com a finalidade de buscar conteúdos acerca da atenção à saúde da mulher no sistema prisional. Selecionou-se 94 publicações, quando aplicado os critérios estabelecidos restaram 6pesquisas, que foi a amostra do estudo. O método de análise da temática possibilitou categorizar, interpretar e agrupar os dados referentes às formas de atuação do enfermeiro. Desse agrupamento emergiram três categorias temáticas: Tema I: Pré-Natal, Tema II: Saúde Mental, Tema III: Doenças Sexualmente Transmissíveis- DST’s. Constatou-se que esta produção ainda é incipiente, tendo em vista que se trata de uma abordagem ousada e ao mesmo tempo, pertinente, emergente. Após a realização deste estudo, verificou-se que a contribuição dessas publicações poderá trazer benefícios à mulher presa, promovendo e disseminando conhecimento e apontando fragilidades.