Em caráter interdisciplinar, este artigo é resultado de pesquisa desenvolvida na disciplina Geopolítica do Poder do curso de licenciatura em Sociologia, vinculado ao Instituto de Humanidades e Letras (IHL) da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB) com o objetivo de analisar e problematizar as mortificações do ser nas lógicas capitalistas, perante o colonialismo que resulta num epistemicídio e ecologia agônica da existência. Foi levado adiante como método um estudo reflexivo hermenêutico e genealógico das lógicas do capitalismo na modernidade, segundo: (1) as consequências do projeto do capitalismo e do capitalismo histórico nas relações sociais; (2) a invenção da raça como produto da colonialidade do poder que constitui a tripla morte do ser e (3) a deterioração da construção de subjetividades como práticas ético-políticas. Nesta perspectiva constatamos que o capitalismo ainda configura-se através de práticas sociais e simbólicas coloniais que menosprezam saberes e subjetividades contraria as normas psicossociais vigentes. Desse modo é possível refletirmos e elaborarmos estratégias conceituais e reflexivas contra as instâncias que estruturam as lógicas da modernidade capitalista.