A Gestão Democrática compreendida como o espaço de participação da comunidade, descentralização do corpo administrativo escolar e autonomia vem sendo enfatizada gradativamente nas Políticas Educacionais do país, desde meados dos anos 90. Neste sentido, este texto foi idealizado a partir de reflexões provenientes da disciplina Fundamentos da Gestão, do curso de Pedagogia, pertencente à Universidade Estadual do Ceará (UECE). Especificamente, pretendemos elaborar um conhecimento científico mediante investigações e apreciação crítica do conceito de Gestão Escolar como um modelo de atuação democrático. Diante disso, objetivamos compreender como se dá o processo de tentativa de democratização da gestão educacional, as dificuldades que a mesma enfrenta e as implicações que emergem da atuação dos setores administrativos e pedagógicos dos espaços educativos. O sujeito deste estudo foi um gestor da rede municipal de ensino de Fortaleza - CE. Para tanto, metodologicamente, desenvolvemos uma pesquisa de cunho qualitativo, do tipo estudo de caso, a fim de visualizar os sentidos e significados atribuídos pelo entrevistado durante a pesquisa. Utilizamos enquanto técnica para coleta de dados a entrevista do tipo estruturada. O aporte teórico se deu a partir de autores como Castro (2007), Lück (2009), dentre outros. Face ao exposto, passamos a compreender como se torna a cada ciclo um desafio atenuante para uma gestão pedagógica exercer em sua atividade, medidas que viabilizem um processo de inclusão e democratização. O processo educacional, e aqui destacamos a gestão como ponto fundamental neste desenvolvimento, deve ser baseado para além dos interesses, planos e metas estabelecidos de maneira vertical muitas vezes impostas nas instituições de ensino.