Conforme documento do SAEB, o Ministério da Educação em parceria com o INEP criou meios para que a educação fosse avaliada, por indicadores que, se bem aplicados formarão uma sociedade letrada. Em vista disso, o ensino da Língua Portuguesa, deve voltar-se para a função social da língua como requisito básico para que o indivíduo ingresse no mundo letrado como ser participante e atuante. Com o objetivo de avaliar se os estudantes da rede pública estão habilitados para leitura relacionada a situações concretas, foi criada a Prova Brasil, com uma Matriz de Referência que visa avaliar se os estudantes são leitores proficientes. Para esta pesquisa de caráter documental estudará apenas no Tópico I (Procedimentos de Leitura) e seus descritores, analisando 02 coleções de LDLP, Teláris (Ática) e Português Linguagens (Saraiva) com destaque especial para o 8° ano do Ensino Fundamental, no intuito de verificar se o LDLP apresenta condições para que o leitor possa localizar informações explícitas e inferir as implícitas em um texto ao tempo busca saber se é possível o professor de Língua portuguesa formar leitores utilizando apenas o livro didático. Nesse sentido, surge a seguinte problemática: é possível identificar no livro didático de língua portuguesa a presença dos descritores avaliados na prova Brasil, mais precisamente os descritores que compõem o tópico I da sua matriz curricular? Para isso, tem-se como referencial teórico inicial: Vincent Jouve (2002); Délia Lerner (2002); Angela Kleiman (2004); Maria Cruz (2012), e as coleções de: Cereja & Cochar (2015); Borgatto, Bertin e Marchezi (2015).