A educação inclusiva implica na implementação de políticas públicas, a compreensão da inclusão concebido como um princípio de educação para todos e a valorização das diferenças, que envolve toda a comunidade. Neste contexto, tem-se a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e o sistema Braille que interagem no processo de inclusão, funcionando como ferramenta educacional na prática docente. A Libras é a língua de sinais brasileira utilizada pelas pessoas surdas, e o Braille é o código que proporciona a leitura para o deficiente visual. Assim, este trabalho objetivou verificar o impacto da utilização de oficinas práticas de Libras e Braille, visando a utilização destes como ferramenta de inclusão social. Este estudo trata-se de um relato de experiência. Sendo uma pesquisa do tipo aplicada, explicativa e qualitativa. Para tanto, realizou-se duas oficinas de quatro horas cada uma, nas quais participam 60 alunos no total. Os participantes demonstraram grande interesse pelas práticas desenvolvidas nas oficinas. Os mesmos interagiram nestas formas de comunicação e se sensibilizaram de que se trata de uma maneira de incluir o sujeito desprovido da audição e da visão, promovendo inclusão social. Portanto, pode-se concluir que o objetivo das oficinas visando a contextualização de libras e braile promoveu a sensibilização da inclusão, tendo em vista que o objetivo desta não é esquecer as diferenças individuais entre tais deficiências (cegueira e surdez), e sim criar um cenário em que todas as pessoas se reconheçam e se apoiem mutuamente.