O jargão “na prática a teoria é outra” é melhor compreendido quando saímos da sala de aula da universidade para o campo de estágio. E, intrinsecamente ligado à ideia de vermos diferente tudo aquilo que passamos alguns anos estudando, está o medo. Com ou sem ele, podemos chegar aos resultados – as vezes positivos, as vezes não. Mia Couto nos estimula a encarar os desafios de modo tal que o medo não seja algo corriqueiro e perturbador. Em sua fala “há quem tenha medo que o medo acabe”, infere-se que, acabar com o medo, assumir os compromissos e enfrentar as dificuldades, são tarefas inerentes a quem almeja chegar longe e alcançar a vitória. Sendo assim, realizou-se o estágio obrigatório do curso de Letras – Espanhol, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, afim de iniciar a prática docente e a aprender a contornar os desafios do ofício. Para tanto, inicialmente usamos de questionários para caracterizar e conhecer o campo de estágio, que nesta ocasião foi a Escola Estadual Joaquim da Luz, na cidade de Espírito Santo/RN. Nas páginas seguintes, portanto, apresentaremos a caracterização feita, as atividades desenvolvidas, os desafios enfrentados e o aporte teórico deste trabalho.