Em meio a sociedade pós moderna, é verídico que o professor da atualidade deve e precisa buscar inovações em suas metodologias para desempenhar melhorias em suas práticas pedagógicas, de modo que possam facilitar cada vez mais a aprendizagem do educando. Muitos alunos, por vezes, apresentam resistências nos momentos de produções textuais afirmando não saberem o que escrever, por não terem ideias. Pensamos que a metodologia aplicada pelo professor em sala de aula é que comprova o sucesso ou o fracasso do interesse do aluno durante o cotidiano escolar. Dentre tantos processos metodológicos, acreditamos que o docente pode e deve fazer uso de contações de histórias como possível subsídio para as produções textuais mais coerentes, a fim de que os discentes sintam-se impulsionados a serem autores produtivos. Desenvolvemos esse trabalho na área da leitura de literatura para o público infante. Investigamos até que ponto a socialização durante as contações de histórias influencia no comportamento da criança, desenvolvimento da oralidade e melhor desempenho nas produções escritas de textos narrativos dos 23 alunos do 5º ano de uma escola da rede privada de ensino em Queimadas/Paraíba. Como processo metodológicos utilizamos a leitura de literaturas infantis, contação de histórias, observação,conversa informal, produções de textos narrativos, reescritas, dentre outros. Para o desenvolvimento do trabalho baseamos as nossas pesquisas nos estudos de Prado (2007), Abramovich (1997), Kuhlthau (2002), Sisto (2001), dentre outros contribuidores. Os resultados revelaram-nos que a socialização de leituras de literaturas; e a externalização de textos orais influenciaram a pluraridade das ideias dos docentes nos momentos de produzirem textos mais coerentes, e que a oralidade instigou um melhor desenvolvimento, tornando o discente mais propenso a sentir-se criativos e capazes de vencer seus próprios obstáculos na escrita. Constatamos, ainda, que o professor que busca inovar suas aulas, busca meios que facilitem o aprendizado.