No presente trabalho discutimos o papel dos materiais manipuláveis, conforme orienta Lorenzato (2009), como recursos pedagógicos para discutir conteúdos de Matemática. Esta experiência é fruto de nossas reflexões no âmbito do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (CAPESPIBIDUEPB). O Subprojeto do qual fazemos parte como bolsistas está vinculado ao Curso de Licenciatura em Matemática do Campus – VI da Universidade Estadual da Paraíba em Monteiro. Através das intervenções realizadas no PIBID fundamos e mantemos dois Clubes de Matemática, onde ocorrem semanalmente oficinas e atividades com alunos das Escolas Estaduais João de Oliveira Chaves e José Leite de Souza ambas na cidade de Monteiro. A experiência que relatamos foi desenvolvida no Clube de Matemática da Escola João de Oliveira Chaves. Durante as primeiras intervenções através de exposições e mostra de materiais pedagógicos percebemos que os alunos dessas Escolas mesmo cursando séries finais do Ensino Fundamental manifestavam dúvidas conceituais sobre temas e conteúdos elementares da Matemática Escolar, como as quatro operações fundamentais, potenciação e representação e operações com frações. Nosso artigo trata exatamente do relato sobre as potencialidades do Tangram como ferramenta para trabalhar o conceito de frações e suas representações, tratando desde as diferentes ideias associadas ao conceito de fração até o conceito de equivalência. Esse relato está fundamentado a partir de considerações teóricas de Nunes et al (2005), Lorenzato (2009), Cavalcante (2010). O relato que descrevemos ocorreu durante uma das reuniões do Clube de Matemática, onde trabalhamos com o Tangram conforme sugere Cavalcante (2013), o conceito e ideias associadas a fração e a equivalência. Percebemos durante a realização da oficina que os alunos tendem a assimilar de forma mais rápida a representação parte-todo com as frações e a equivalência quando passam a manipular as peças do Tangram.