As escolas, por se tratarem de instituições que visam formar cidadãos críticos se utilizam, muitas vezes em seu ensino, de uma ideologia de classe dominadora, reproduzindo um discurso ideológico e autoritário, não atuando como emancipadores de seres humanos. Assim sendo, quais as implicações da ideologia inserida no ensino para a formação do aluno? Qual a contribuição do pensamento anti-ideológico nas escolas para promover a autonomia do sujeito? Tendo por base essas questões problema, o presente trabalho teve por objetivo apresentar algumas das implicações da ideologia dominadora na educação do indivíduo, bem como a atuação do pensamento anti-ideológico para a emancipação do ser. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica com abordagem qualitativa. Como aporte teórico, foram utilizadas reflexões acerca do conceito de ideologia e do processo de educação e emancipação, baseadas nos posicionamentos de teóricos como Adorno (2003), Cerletti (1999), Chaui (1985), e Luckesi (1994). Desse modo, foi possível constatar que a reflexão filosófica que prime pela educação anti-ideológica tem a capacidade de emancipar o ser e se constitui, portanto, imprescindível para os alunos se tornarem sujeitos críticos na sociedade.