O maior desafio hoje das instituições de ensino é compreender e pôr em prática a inclusão de todos os alunos de forma que oportunize o ensino, a aprendizagem, o desenvolvimento e a interação entre todos, uma vez que é frequente encontrarmos instituições com discursos inclusivos, mas que apresentam concepções e práticas que não cumprem com o estabelecido nas propostas de inclusão escolar. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é realizar um estudo de caso sobre como acontece a inclusão de crianças com deficiência na sala de aula comum de uma escola X da Rede Municipal de Fortaleza (CE), no Brasil, refletir sobre as interações entre as crianças e os princípios que regem a perspectiva de educação inclusiva, bem como levantar questões sobre a partir do que foi observado. O trabalho fundamentou-se nos pesquisadores e estudiosos da área como Maria Montessori (1870-1952) Mara Lúcia Sartoretto (2014) assim como leis que regem a educação especial na perspectiva inclusiva e outras leituras que embasaram nossos conceitos e visões. Como metodologia, este artigo conta com instrumentos de coleta de dados: entrevista com a professora, análise documental da escola, observações diretas feitas no 4º ano da escola X e uma intervenção na sala de aula com as crianças. Foi obtido algumas conclusões insatisfatórias nos momentos de observações no que diz respeito à prática de inclusão, a falta de diálogos entre a gestão da escola e a professora e a atuação da professora da sala de recursos multifuncionais integrada com a sala comum, na qual levanta questões do porquê que essa realidade é presente e apresenta possíveis soluções para que a cada dia a inclusão dos alunos seja efetiva nas instituições de ensino.