Várias pesquisas apontam para as elevadas taxas de sofrimento psíquico entre estudantes universitários, superiores a população em geral de mesma faixa etária que não frequenta cursos universitários. Nesta perspectiva, a finalidade desta pesquisa é discutir como a educação emocional pode contribuir para o aprimoramento da resiliência entre os estudantes universitários, influenciando positivamente na saúde mental e atuando como fator protetivo a ser desenvolvido para minimizar as vulnerabilidades desse público. Em relação a metodologia, caracteriza-se como uma pesquisa de caráter qualitativo, exploratório e descritivo. Por se tratar de uma pesquisa em andamento, os dados relacionados às intervenções práticas devem ser coletados ao longo dos meses de agosto a dezembro de 2018. Essa segunda etapa da pesquisa compreende a realização de grupos operativos com estudantes universitários onde serão trabalhados através de uma abordagem dialógica, de contato face-a-face entre facilitadores e participantes, temas tais como comunicação assertiva, resiliência e educação emocional. Os estudantes universitários têm sido apontados em várias pesquisas como uma população com índices preocupantes de queixas de sofrimento psíquico e incidência elevada de transtornos mentais. Para isso, pode-se pensar como ferramenta necessária, a educação emocional, consistindo esta como uma intervenção de cunho educacional voltado para promover o desenvolvimento de habilidade emocionais, visando a integralidade e o bem-estar do sujeito. A partir das literaturas pesquisadas e experiência com grupos operativos, percebeu-se que este público estudantil universitário apresentou dificuldade acentuada, envolvendo desde elementos de cunho pedagógico e/ou psicológico, sobretudo pertinente a capacidade de enfrentamento a situações adversas, ratificando a importância da educação emocional.