O objetivo deste trabalho foi identificar a cobertura vacinal e conhecer as concepções dos acadêmicos de Licenciatura em Ciências Biológicas/EaD/IFAL, sobre imunização. Este estudo trata-se de uma pesquisa epidemiológica, exploratória, com abordagem qualitativa. A população de estudo foi constituída por acadêmicos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, na modalidade à distância, do Instituto Federal de Alagoas, regularmente matriculados no oitavo período. O instrumento de coleta de dados utilizado foi um questionário semiestruturado, aplicado e recolhido por um pesquisador. Encerrada as entrevistas, os dados foram analisados com auxílio do programa Excel®. Dentre os 20 acadêmicos participantes, 69,565 % eram do sexo feminino e 30,435 % do sexo masculino, com renda familiar média entre um a dois salários mínimos. A identificação da situação vacinal dos acadêmicos, revelou uma maior cobertura vacinal para dT (87 %), seguida da vacina contra a Hepatite B (78 %) e antimalárica (17 %). Quando questionados em que momento os temas referentes à saúde devem ser abordado no ambiente da sala de aula, 78,261 % afirmaram que a partir do ensino fundamental I. Quando questionados sobre as afirmativas que abordavam conceitos básicos de imunização, os acadêmicos excitaram principalmente, nas questões sobre: i) a imunização ativa (39,131 %); ii) imunização passiva (52,174 %); e iii) distribuição das imunoglobulinas (34,783 %)no corpo humano. Com base nos resultados verificamos a deficiente concepção sobre imunologia apresentada pelos acadêmicos de Ciências Biológicas, o que enfatiza a necessidade de uma formação mais eficaz na formação docente no que se refere à imunização.