A gramática possui cunho demonstrador de conhecimento escrito, o escritor quando desvia é julgado como não reconhecedor da Norma e suas obras não são dadas a credibilidade precisa. Confusão na concordância verbal é observada à priori como descuido ou não conhecimento, todavia, para Marcos Bagno, nada na língua é por acaso. Existem motivos que vão além do desalinho e da omissão do saber. Fatores sociais e locais são levados em consideração quando se está estudando a interação da língua na modalidade falada ou escrita. Para esta última foi criado um conjunto de regras, para se redigir “corretamente”, entretanto desconsideraram o fato de que por ter sido construída levando-se em consideração a fala e que essa está em constante mudança, acontecimentos linguísticos da fala comuns no passado, hoje não mais, ainda que estejam presentes na língua são considerados erros. Este artigo vem explicar com a sociolinguística, algumas confusões presentes na concordância nominal de nossa língua.