Neste trabalho, discutimos a socialização da criança de 0 (zero) a 5 (cinco) ano, que ocorre inicialmente na família, e depois nas instituições de Educação Infantil, promovendo a sua inserção na sociedade e na cultura hegemônica, através do contato com os diversos bens simbólicos infantis, inclusive os midiáticos. As identidades infantis são socialmente construídas e legitimadas com base na visão adultocêntrica da infância e de sua (não)cidadania. Investigamos os aspectos mais significativos da socialização infantil na bibliografia sobre essa temática, especialmente na produção de conceituados teóricos da Sociologia e da História da Infância. Consideramos que a Educação Infantil é o âmbito no qual a socialização se dá em condições de maior diversidade cultural do que nos ambientes de convívios familiares. Com efeito, as identidades são constituídas nos processos de trocas, incorporações e resistências, que são intensificados nas relações estabelecidas entre pelas crianças cm seus pares, bem como pelos adultos e crianças, no cotidiano das creches e demais instituições de Educação Infantil.
Palavras-Chaves: Infância, Socialização, Educação Infantil, Diversidade Cultural, Identidades Infantis.