A contação de histórias se constitui como uma prática pedagógica que contribui significativamente não só para o desenvolvimento cognitivo, mas também com a formação da identidade da criança. A literatura infanto-juvenil é responsável pela transmissão, conservação e reinterpretação da cultura. A mesma é imbuída de ideologias que podem ou não reforçar a estigmatização e discriminação. Uma vez que, a contação de histórias é ferramenta ideal para o desenvolvimento do imaginário, este por sua vez desempenha importante papel na vida social das crianças visto que, as estruturas que constituem o imaginário são fortemente influenciadas pela literatura que veicula os valores dominantes da sociedade na maioria das vezes de forma estereotipada. Nesse sentido, é fundamental a análise das intenções que permeiam os livros de literatura infanto-juvenil. O professor por sua vez deve assumir uma postura investigativa e reflexiva na escolha da literatura a ser trabalhada. Optando por narrativas que contribuam com a ressignificação dos valores, respeito, inclusão das diferenças e com uma sólida formação da identidade social. A pesquisa bibliográfica e a descritiva foram utilizadas como metodologias para a elaboração do presente artigo, o mesmo objetiva refletir sobre a importância da contação de histórias na formação da identidade dos educandos enquanto sujeitos singulares, também traz um relato de experiência que visa contribuir com a relevância da temática em questão.