A longevidade é uma busca histórica e, atualmente, um ganho social, talvez, não qualitativo devido as limitações que a sociedade ainda enfrenta como, por exemplo, o respeito e a garantia aos direitos enquanto cidadãos. A escola surge como um meio de inclusão socioeducacional do idoso e como possibilidade de libertação de modo que efetiva-se em um processo de realização pessoal fundada na vontade de aprender conteúdos escolares. Neste artigo discute-se, por meio de uma revisão bibliográfica, a importância do acesso a escola para as PIs ao mesmo tempo que torna-se emergente a valorização do convívio das gerações com o idoso na sociedade. Diferentemente de uma concepção educacional de passividade escolarizada, é necessário uma educação problematizadora e progressista. Encontramos evidencias que mostram que as pessoas idosas enfrentam situações sociais que exigem operacionalização dos saberes escolares de matemática, saberes que demandam usos e aplicações contínuos no dia a dia. Percebemos ainda que as pessoas idosas afirmam que gostam da Matemática, reconhecem sua importância e, por isso, muitos, gostariam de voltar à escola para estudar Matemática.