A inclusão na escola regular se tornou um grande desafio para os professores, pois de certa forma precisam (re)aprender a lidar com as diferenças existentes dentro da sala de aula e administrar isso de forma que nenhum aluno seja vítima de discriminação ou inferiorizado pelos demais colegas. Ao pensar em inclusão é possível encontrar algumas barreiras sociais e familiares integrantes de bagagens culturais que carregam de geração em geração. Quando o aluno ingressa na escola no processo de inclusão, o professor encontra na família a primeira barreira no progresso e formação do sujeito, que também devido suas fragilidades e/ou, até mesmo, por serem vítimas das mais diversas discriminações provocadas pela sociedade que estão inseridas não consegue assimilá-los devido sua insegurança. O professor e a instituição de ensino, ao receber o aluno, precisam administrar essa diversidade de informações negativas e transformá-las em positivas para atender o aluno com qualidade, na tentativa de ressignificar a “(re)inserção” dele na sociedade.