Na região Semiárida, as espécies vegetais normalmente estão expostas a condições de estresses abióticos, sobretudo o hídrico, cujas respostas serão dependentes da duração e severidade do mesmo podendo comprometer o desenvolvimento do vegetal. Estas modificações têm sido estudadas por meio de dados biométricos, que apresentam bons resultados. O objetivo deste trabalho foi analisar as respostas da espécie Enterolobium timbouva Vell. após submetida a ocorrência de déficit hídrico. O experimento foi conduzido no município de Serra Talhada, PE, na área experimental da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada entre os meses de dezembro de 2017 a março de 2018. Foi adotado o delineamento experimental inteiramente casualizados com três repetições. As sementes foram semeadas em vasos com capacidade para 3,5 litros os quais foram mantidos em sombrite 50%. Aos 29 dias após semeadura (DAS) iniciou-se a diferenciação dos tratamentos com lâminas de irrigação correspondentes a 100, 75, 50 e 25% da evapotranspiração de referência (ET0), por um período de 21 dias. Para avaliar as respostas das plantas ao déficit de água e a sua capacidade de recuperação foram realizadas três análises biométricas, sendo uma logo após a aplicação dos tratamentos e outras duas aos 8 dias após um evento de chuva de 8mm e aos 49 dias após o término da aplicação dos tratamentos, onde ocorreu eventos de precipitação que totalizaram 146 mm. Obteve-se dados de altura das plantas, diâmetro do coleto e número de folhas. Foi observada uma maior capacidade de incremento dos parâmetros biométricos nas plantas que não foram expostas ao déficit hídrico (100%.ET0), no entanto esse tratamento não se diferenciou dos demais. Sendo assim, no caso de considerar apenas uma lâmina de irrigação quando houver limitação de recursos hídricos anteriores a estação das chuvas é possível adotar lâminas de reposição nas mudas de até 25%.ET0.