Este trabalho, desenvolvido em um programa de p?s-gradua??o em Educa??o, teve como objetivo compreender de que forma as normas raciais e de g?nero circulantes no ambiente escolar, atuam na constitui??o das mulheres negras. As discuss?es se fundamentaram na perspectiva p?s-estruturalista, especialmente, pelos estudos de Judith Butler sobre performatividade. Foi utilizado como corpus discursivo a fala de dez mulheres autodeclaradas negras, produzidas por meio de entrevista semiestruturada. A institui??o escolar apareceu como ambiente invisibilizador dos conflitos raciais, considerando a atua??o dos professores, nos termos da ?democracia racial?. Assim, as refer?ncias ? ?ra?a? vivenciadas ao longo da vida escolar, foram aquelas provenientes de atos discriminat?rios, as quais operaram como norma ao inferiorizar os sujeitos por conta de caracter?sticas est?ticas ou comportamentais, atribu?das ? ?ra?a? negra.