Este artigo tem como objetivo tratar da importância do apoio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – Pibid, nas intervenções voltadas ao ensino de Filosofia, na rede estadual de ensino, mais especificamente com estudantes de ensino médio. Tal proposta advém do reconhecimento de que a aula de Filosofia deve ser um acontecimento único em que os estudantes possam não só sentirem-se afetados pelas problematizações lançadas, como também motivados à elaboração de sub-versões[1]. Diante disto, cabe ressaltar a precisão sobre a natureza destas sub-versões, se estas são reproduções ou apenas repetições, e até que ponto os estudantes bolsistas do Pibid podem cooperar com esta elaboração. A hipótese lançada é a de que o professor de Filosofia, a partir de uma formação acadêmica de qualidade e atuando enquanto filósofo, é capaz de viabilizar espaços de experiências filosóficas que possibilitem um ensino realmente eficaz àquilo que é mister do filosofar no ensino médio, como a criação de novidades ou mundo possíveis, enquanto resultados de uma atitude filosófica que inquieta, revoluciona e liberta. A questão é: como aprender a ensinar isto?