O presente artigo vem relatar a experiência desenvolvida na turma do 9º ano “A” no ano letivo de 2017, na Escola Estadual de Ensino Fundamental Senador Humberto Lucena, situada no bairro Novo Cruzeiro na cidade de Campina Grande-PB, por meio do PIBID – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, subprojeto de História. Analisamos neste texto a inserção da arte como meio pedagógico nas aulas de História, em especial a dramatização. As artes são colocadas como de fundamental importância para a contribuição da formação intelectual do indivíduo, tendo em vista que grandes eruditos pautaram suas análises em conceitos provenientes destes. A inserção do teatro como fonte histórica entra no contexto da Nova História cultural, a partir da terceira geração da Escola do Annales, na década de 1960. Porém, desde o século XVIII já havia trabalhos sobre o binômio teatro/educação através do pensamento de Jean Jacques Rousseau e que ganhou força através do trabalho do educador britânico Caldwell Cook que será a base do movimento “educação ativa”. No Brasil, o movimento tem seu início na década de 1920 e recebe a denominação “nova escola”, visando uma democratização do ensino baseado na reflexão. A comunicação pauta-se através do levantamento bibliográfico diversificado, no âmbito histórico/pedagógico da metodologia pedagógica da arte na construção do pensamento e como elemento na sala de aula através da atividade realizada pelos pibidianos denominada “A Crise em 4 atos”, na qual os alunos dramatizaram os acontecimentos da Crise de 1929. A atividade demostrou que o conteúdo pode ser repassado de forma dinâmica, divertida e sem a perda de sua historicidade.