O estudo discute a prática da gestão escolar vivenciada, em uma escola da rede pública municipal da cidade de Campina Grande, na Paraíba, a partir do dizer de professores e funcionários pesquisados. Reconhece que a partir da década de 90 a função do gestor deixa de estar restrita ao cargo de administrador burocrático, e passa a priorizar outras demandas escolares, como conciliar o trabalho pedagógico com o administrativo e perceber as dificuldades enfrentadas, por todos que atuam na escola, conduzindo-as de forma a não influenciar negativamente, o andamento dos fazeres escolar. Objetiva promover uma reflexão sobre a importância dos laços afetivos, na construção de uma participação efetiva do gestor junto à comunidade escolar, nesse processo de trabalho coletivo da educação de ensino fundamental. Optou-se por uma metodologia de pesquisa aplicada qualitativa/quantitativa que traz dados compilados, a partir de um questionário aplicado pela pesquisadora, numa escola pública, inclusive também é a gestora da referida instituição após, ter vivenciado 1 ano e 8 meses de gestão. Constituíram-se sujeitos da pesquisa 20 pessoas, sendo: 9 professores, 3 merendeiras, 4 auxiliares de serviços gerais, 2 vigilantes/porteiros, 1 técnico pedagógico e 1 cuidador de criança deficiente. Os depoimentos analisados, juntamente com os dados da observação participante, permitem concluir que as práticas da gestão da escola, constituíram-se em elementos centrais afetivos de sua identidade profissional, as quais vieram a produzir em suas práticas efeitos de um trabalho coletivo tolerante e respeitoso, que mantém boa relação porque interage de forma justa, clara e transparente, com professores e servidores visando o bem estar de seus colaboradores, em um ambiente escolar harmonioso, sincero e democrático.