O Brasil vem apresentando aumento significativo na expectativa de vida de sua população, nos fazendo perceber que nas últimas décadas, os idosos passaram a ser foco das discussões sobre políticas públicas, principalmente nas que envolvem o envelhecimento ativo e saudável, embasadas pela área saúde e assistência social. Nesse sentido, percebe-se que os Centros de Convivência são espaços públicos que contribuem para o desenvolvimento de atividades de educação em saúde, prevenção do isolamento do idoso, marginalização social e dos múltiplos problemas de saúde e familiares. O referido trabalho tem por objetivo relatar a experiência vivenciada em um Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (CCFV) com um grupo de idosos, a partir das atividades de promoção e educação em saúde desenvolvida por duas residentes em saúde da família e comunidade em Teresina-PI. Trata-se de um relato de experiência, de cunho descritivo e interventivo, através de práticas corporais e ação de educação em saúde. A atividade foi desenvolvida por práticas corporais, através da dança, orientações para a realização de exercícios resistidos e por momento de educação em saúde através da dinâmica da “Caixa de Vivências”. A pessoa idosa, ou em processo de envelhecimento, devem realizar atividades que consigam atender sua funcionalidade neuromotora Sendo assim, os idosos puderam conhecer o cuidado e prevenção a problemas que geralmente acometem os indivíduos no processo de envelhecimento, como as Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANTs). Conclui-se que a ação educativa proposta provocou escuta, diálogo, gerou conhecimento, através do compartilhamento de saberes, costumes e tradições.