Nos últimos anos, no Brasil, houve uma transição da pirâmide etária, aumentando significativamente a quantidade de idosos. A idade avançada pode ser um fator de risco para doenças cardiovasculares, como o Acidente Vascular Cerebral (AVC). O AVC ocasiona algumas sequelas, como alteração no equilíbrio e na funcionalidade. Um dos profissionais habilitados para o tratamento dessas sequelas é o terapeuta ocupacional, que utiliza de diversos recursos na sua prática clínica, como a Realidade Virtual (RV). Sendo assim, o estudo teve como objetivo verificar se o uso da realidade virtual junto a terapia tradicional melhora o equilíbrio e a funcionalidade de pacientes idosos que sofreram AVC. Participaram da pesquisa nove idosos diagnosticados com AVC, ambos os sexos (média de idade dos homens 63,16±10,60 e mulheres 71±4,58 anos). As variáveis selecionadas foram equilíbrio (Escala de Equilíbrio de Berg) e funcionalidade (Medida de Independência Funcional). Após intervenções terapêuticas utilizando a RV como ferramenta os pacientes apresentaram maior funcionalidade, devido ao trabalho que é feito estimulando movimentos corporais básicos. Diante do exposto, pôde-se perceber que a aplicação da RV aliada a terapia tradicional melhora significativamente o equilíbrio e a funcionalidade de pacientes idosos pós AVC. É favorável o uso da RV durante a prática clínica do terapeuta ocupacional, pois inova e mantem-se atualizada e moderna a sessão terapêutica, assim como proporciona ao paciente um maior entretenimento e engajamento na terapia.