LIMA, Leonardo Da Silva et al.. Depressão em idosos residentes em comunidade. Anais V CIEH... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/34295>. Acesso em: 22/11/2024 07:20
RESUMO Introdução: O envelhecimento populacional exige maior atenção por parte dos profissionais da saúde, principalmente em relação à sintomatologia depressiva que a cada dia vem se mostrando um fator de risco bastante importante sobre o estado de saúde tendo uma possível capacidade de evoluir ocasionando comprometimentos psicossomáticos. Objetivo: Avaliar a prevalência de sintomas depressivos e suas respectivas classificações por sexo e grupo etário em idosos residentes em comunidade. Métodos: Estudo transversal, descritivo e quantitativo, realizado com 58 idosos cadastrados em uma Unidade Básica de Saúde, no município de Vitória da Conquista, Bahia. Foi aplicado um questionário sociodemográfico, e o Mini-exame do estado mental acrescidos da Escala de Depressão Geriátrica. Os dados foram tabulados no programa estatístico SPSS 21.0, sendo verificadas as frequências absolutas e relativas de todas as variáveis. Resultados: Observou-se que 74,13% (n= 43) eram do sexo feminino e 25,86% (n= 15) do sexo masculino, a prevalência de idosos acima de 67 anos foi 56,9% (n=33), e abaixo de 67 anos foi 43,1% (n=25), em relação à presença geral de depressão, observamos que 22,41% (n=13) da amostra geral apresentavam sintomas depressivos, ao exame do estado mental somente 87,87% (n=58) apresentavam-se aptos a responderem o questionário de depressão. Na associação de frequência de sintomas depressivos por sexo 19% (n=11) eram mulheres e somente 3,44% (n=2) eram homens, por grupo etário dos que foram identificados com sintomas depressivos, identificou-se que acima de 67 anos 12% (n=7) apresentou presença de sintomas depressivos e abaixo de 67 anos 10,34% (n=6) tinham sintomas depressivos. Conclusão: Pode-se perceber que a sintomatologia depressiva ainda que baixa é evidente na comunidade e com maior incidência na população feminina, destacando-se como um fator de risco para a evolução de comprometimentos psicossomáticos importantes impactando sobre os marcadores de saúde geral do idoso.