Introdução: O acelerado envelhecimento mundial, sobretudo nos países em desenvolvimento como o Brasil, exige um olhar mais apurado para a população idosa, e suas demandas emergentes. Diante dos fatores de vulnerabilidade da pessoa idosa ao sofrimento mental, é preciso buscar meios de se prevenir essas situações, bem como promover a saúde mental na velhice. Para tanto o idoso precisa redescobrir possibilidade de viver com a máxima autonomia e qualidade possível, vislumbrandoo bem estar subjetivo na velhice. Objetivou-se com esse estudo analisar as produções científicas sobre o bem estar associado à velhice Metodologia: trata-se de uma revisão sistemática da literatura, realizada nos bancos de dados BVS e SciELO, no período de 2006 a 2016, a busca foi orientada pelos descritores “saúde mental”, envelhecimento, senescência, e senilidade. Os dados foram analisados a partir da técnica de análise de conteúdo temática proposta por Laurence Bardin. Resultados: Foram selecionados 3 artigos, e a partir da leitura aprofundada dos mesmos notou-se que em respostas às perdas e mudanças de papéis e posições sociais os idosos tendem a criar metas mais significativas para suas vidas, explorar melhor suas potencialidades, buscar novas estratégias para compensar as perdas, e assim refletem um desenvolvimento psicológico contínuo na velhice. Conclusão: Notou-se que o bem estar emocional pode melhorar com o envelhecimento, e que a vivência de experiências emocionais positivas está relacionada a uma maior sobrevida. Demonstrando assim, que o envelhecimento traz também importante repercussão positiva à saúde mental. Deste modo, é essencial que as equipes de saúde além de intervir no controle e prevenção de doenças crônicas, no cuidado à população idosa, explorem as potencialidades do processo de envelhecimento.