INTRODUÇÃO: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) surge como unidade complexa, destinada ao atendimento de pacientes críticos, que demandam espaço físico específico, recursos humanos especializados e instrumentais tecnológicos avançados. Dentro da UTI, pode-se observar a prevalência de casos de Lesão por pressão (LP), entendida aqui como alteração da integridade da pele decorrente da compressão não aliviada de tecidos moles entre uma proeminência óssea e uma superfície dura. Pacientes idosos em cuidados intensivos, são propensos a LP devido à imobilidade, sedação, alteração do nível de consciência, suporte ventilatório, uso de drogas vasoativas, restrição de movimentos por período prolongado de tempo e instabilidade hemodinâmica. Dessa maneira, para a prevenção dos riscos para o desenvolvimento da LP existe um instrumento eficaz que o enfermeiro utiliza em sua assistência que é a escala de Braden (EB). METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa descritiva, avaliativa, bibliográfica e com abordagem qualitativa do tipo relato de experiência. Ao aporte bibliográfico foram utilizados artigos científicos nas bases de dados: SCIELO E MEDLINE. A metodologia qualitativa foi aplicada na experiência de um preceptor enfermeiro e de acadêmicos do décimo período de enfermagem do Centro Universitário Tiradentes – UNIT. O cenário deste relato de experiência é o Hospital Geral Sanatório localizado no bairro do Farol, em Maceió, Alagoas. A coleta de dados do relato de experiência data do período de Agosto a Outubro de 2017. Para composição deste trabalho foi realizada uma avaliação única com a EB com 20 idosos, sendo único fator de inclusão eles estarem internados na UTI geral do Hospital Geral Sanatório e ter idade acima de 60 anos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Para a composição do presente trabalho foram realizadas 20 avaliações em idosos, uma avaliação por idoso internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Geral Sanatório. Sendo assim, foi avaliado que dentre eles todos tinham risco para desenvolver lesão por pressão, pois todos possuíam escore menor que 16 e 05 idosos já apresentavam algum tipo de lesão por pressão. E utilizado três quadros: Quadro 1 – Modelo da escala de Braden utilizada para a avaliação; Quadro 2 – Distribuição dos escores da escala de Braden na avaliação única por idoso internado na UTI geral e Quadro 3 – Distribuição dos escores da escala de Braden na avaliação única por idoso que já apresentava algum tipo de lesão por pressão internado na UTI geral. CONCLUSÕES: Diante do exposto, foi observado que a escala de Braden é um importante instrumento de avaliação do risco de lesão por pressão, principalmente em UTI, lugar onde a maioria dos pacientes idosos estão acamados em estado comatoso, com uso de aparelhos externos que aumentam os riscos de lesão, além do próprio ambiente, da imobilidade, da umidade e da clínica da patologia que propicia cisalhamento de tecidos moles. Por fim, esse instrumento pode ser utilizado pelos enfermeiros para auxiliar na identificação dos pacientes em risco de lesão e dos fatores de risco individuais para o planejamento das medidas preventivas.