O envelhecimento acontece de maneira gradativa, e manifesta-se de maneira diferente em cada indivíduo, estando esse associado às condições gerais de vida. Devido o crescimento da população idosa nos últimos anos, políticas públicas de saúde criadas a fim de promover o envelhecimento saudável e ativo. A organização da Atenção Básica e a estratégia de Saúde da Família através da atenção integral e humanizada à saúde, incentivam a promoção de práticas interdisciplinares considerando a realidade local e valorização das diferentes necessidades dos grupos populacionais, sendo o acolhimento uma das medidas adotadas. O presente artigo busca apresentar aspectos de Política de Humanização e Acolhimento no campo da prática em Unidades de Saúde Básica da Família. Trata-se de um estudo de caráter exploratório, tipo relato de experiência tendo por base a Pesquisa: Resiliência, Qualidade de Vida e Fragilidade em idosos adscritos na Rede de Atenção Básica da Saúde, desenvolvida pelo Grupo GEPES da Universidade Estadual da Paraíba. Diante a proposta de Acolhimento nas Unidades foi possível identificar perspectivas negativas e/ou positivas acerca de aspectos como: a espiritualidade e relações familiares, dentro do contexto social em que estão inseridos. Pôde-se identificar entre os vários benefícios obtidos a partir de um Acolhimento, a felicidade e satisfação dos usuários com o serviço e a sensação de ter respeitado o seu direito de ser acolhido, ouvido, ter orientações e busca por resolutividade de questões acerca da sua saúde de forma empática, ampliada e humanizada.