O processo de envelhecimento está interligado com alterações nos aspectos biológicos, psicológicos e sociais. Em decorrência dessas características próprias do envelhecimento, limitações funcionais podem acometer os idosos. A capacidade funcional pode ser definida como a capacidade do indivíduo de cuidar de si próprio e viver de forma independente, sendo que as limitações funcionais, usualmente negligenciadas, podem apresentar maior repercussão na vida diária do idoso do que as doenças crônicas. Dessa forma, tendo em vista a importância do capacidade funcional na vida do idoso, o objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade funcional de idosos institucionalizados e não institucionalizados do município de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. Foram incluídos no estudo os indivíduos maiores de 60 anos, sexo masculino e feminino, que estavam se alimentando por via oral e que aceitaram participar da pesquisa. A avaliação da capacidade funcional foi realizada pelo teste Short Physical Performance Battery (SPPB) que avalia o equilíbrio, a velocidade de marcha e a força de membros inferiores. Participaram do estudo 33 idosos, sendo desses 10 indivíduos de instituições de longa permanência e 23 indivíduos não institucionalizados participantes de grupos de convivência. O desempenho do grupo de idosos não institucionalizado mostrou-se maior que o dos idosos institucionalizados em todos os testes realizados. Ademais, a pontuação total na avaliação da capacidade funcional indicou que os idosos institucionalizados apresentaram pontuação total média de 6,8 pontos, sendo classificado como baixo desempenho, enquanto os idosos não institucionalizados apresentaram valor médio de 9,4 pontos, indicando moderado desempenho, existindo assim, diferença estatística (p