PERFIL SOCIOECOMÔNICO DE IDOSOS ASSISTIDOS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDEAutora: Thaíse Alves Bezerra1Co-autora: Aline Maria de Oliveira Rocha2Co-autora: Anne Karelynne de Faria Furtunato3Co-autora: Isa Raquel Soares de Queiroz4Orientadora: Gerlane Ângela da Costa Moreira51Mestranda em Saúde Pública da Universidade Estadual da Paraíba. 2Acadêmica do Curso de Medicina do CCBS/UFCG.3Enfermeira da Estratégia de Saúde da Família da Cidade de Pombal.4Enfermeira da Secretária Municipal de Saúde de Caicó.5Orientadora e Docente do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Federal de Campina Grande. INTRODUÇÃO: O Brasil é um país que se destaca pelas desigualdades sociais, como a concentração de renda, de bens e de serviços públicos distribuídas de forma distinta entre as diversas esferas da sociedade. Quando se trata de idosos, essas desigualdades podem influenciar no nível de autonomia e de capacidade funcional da pessoa idosa. Neste contexto, é relevante conhecer o perfil socioeconômico de idosos, pois este é um grupo que exige uma atenção diferenciada devido a sua condição clínica e social. OBJETIVOS: Descrever o perfil socioeconômico de idosos assistidos em uma Unidade Básica de Saúde do município de Campina Grande - PB. MÉTODOS: Trata-se de um recorte de um estudo transversal intitulado “Avaliação Funcional em Idosos Assistidos pela Unidade Básica de Saúde Bonald Filho, Campina Grande-PB”, envolvendo 150 idosos assistidos pela Equipe II da Unidade Básica de Saúde da Família Bonald, Campina Grande-PB. Os dados foram coletados utilizando-se questionário estruturado com informações sociodemográficas. A análise estatística descritiva dos dados foi realizada com auxilio do software SPSS, versão 16.0 e o Programa Microsoft Excel 2010 e discutida a luz da literatura pertinente. E durante a pesquisa foram respeitados os aspectos éticos envolvendo pesquisas com seres humanos, conforme preconiza a Resolução nº 196/96 CNS/MS. RESULTADOS: Dos 150 idosos entrevistados, 65,3% eram do sexo feminino, 24,0% possuíam entre 65-69 anos, 51,3% eram casados ou vivam em união estável. No que se refere à escolaridade, observou-se que 24% e 11,3% eram analfabetos e analfabetos funcionais, respectivamente; 49,3% possuíam ensino fundamental incompleto. Em relação à renda, 60% tinham a renda proveniente da aposentadoria e 48,6% possuíam renda familiar de 1 a 2 salários mínimos. CONCLUSÃO: Os resultados mostram que os idosos atendidos pela Equipe II da Unidade Básica de Saúde da Família Bonald Filho em sua maioria são do sexo feminino, casados e com um baixo nível de escolaridade e de renda familiar. Logo, essas informações servirão de base para o planejamento de ações sociais que serão primordiais para minimizar o impacto dessas condições na saúde da população idosa, contribuindo para um envelhecimento saudável.