O presente artigo trata das dificuldades encontradas por professores da Educação Básica das escolas do campo de trabalhar em sala de aula com práticas interdisciplinares, e como aliar a teoria com a prática, tal fato tem se tornado cada vez mais um desafio à carreira docente. Esse pressuposto orientou este artigo que visa à análise teórica e levanta uma discussão sobre várias questões a respeito de como o professor do campo lida em sala de aula com o fenômeno da interdisciplinaridade numa perspectiva mais radical e transcendente, que certamente requererá um cuidado técnico, genético, ecológico, etológico, mitológico, estético e anatômico, e não apenas com olhares nos aspectos sociológicos, sociais e psicológicos do processo educativo. A exigência interdisciplinar que a educação indica converge sobretudo de aspectos pluridisciplinares e transdisciplinares que permitirão novas formas de cooperação entre os profissionais da escola. Segundo algumas pesquisas o currículo desenvolvido nas escolas do campo em sua maioria segue os princípios das escolas urbanas, não se adequando às peculiaridades campesinas existentes. E também quanto à interdisciplinaridade, o corpo docente necessita de mais formação teórica quanto ao assunto, precisando estar todos dispostos a re (significar) sua prática em busca de uma pedagogia interdisciplinar.
Palavras-chave: Escola do Campo, Interdisciplinaridade, Currículo, Formação docente.