Este artigo tem como finalidade proporcionar aos leitores uma visão da relação de gênero na agricultura familiar no semiárido do agreste setentrional pernambucano. Baseada em participação nos espaços de trabalho do meio rural, doméstico e institucionalmente organizacional associativista, na busca do empoderamento das suas ações profissionais e de liderança. Essa dimensão amplia o debate e a superação, baseada a partir da articulação e formação de lideranças comunitárias no território do agreste setentrional que vem trazendo consigo a participação de instituições territoriais, educadoras e agricultoras familiares, que atuam na transformação das circunstâncias econômicas, sociais, ambientais, culturais e políticas públicas, na promoção do desenvolvimento sustentável do território do agreste setentrional. Com integração dos conceitos e princípios do protagonismo das mulheres .Para compreender o empoderamento das mulheres agricultoras no território do agreste setentrional pernambucano, as mulheres rurais dedicaram-se e dedicam-se até hoje, aos trabalhos do campo, principalmente, na produção de alimentos para a sobrevivência familiar. Pela sua sapiência de sua maior sensibilidade à necessidade, à carência de condições e ao que resistentes e dispostas a possibilitar a harmonia familiar, servindo como referência familiar e âncora do equilíbrio. O trajeto de vida da agricultora familiar demonstra a frente da produção alimentar, na condição de subordinada ao homem e sem a representação social de sua participação efetiva. De acordo com os princípios morais familiar têm como oficio social ofertar os cuidados aos filhos, administrar a casa, os animais de pequeno porte, da lavoura em pequena escala e sem acesso a qualquer recurso financeiro.