A região nordeste brasileira, especificamente no semiárido, há grandes reservas minerais, especialmente de minerais não metálicos, pedras preciosas, entre outros. Esses recursos podem ser representados por uma alternativa de desenvolvimento para a região. Inicialmente, para a execução desse artigo, houve uma análise referencial para levantar fontes que abordassem o tema pesquisado, ou seja, bases teóricas que tratam sobre as questões no que tange ao âmbito mineral no semiárido brasileiro e, por sua vez, potiguar. Em seguida ao levantamento, análise e discussão das fontes, houve a ida a campo. Nessa etapa, a pesquisa teve a contribuição da visita à Mina Brejuí, localizada no município de Currais Novos. Durante a visita in loco no museu da Mina Brejuí, constatou-se que o município é um grande produtor do mineral scheelita nas cores preta e cinza. No Brasil, a maior concentração de scheelita encontra-se no estado Rio Grande do Norte, mais precisamente em Currais Novos, onde já existe uma atividade econômica sobre a exploração do mineral com destino principal ao mercado exterior. É usada nas Indústrias metalúrgica, elétrica, mecânica, aeroespacial, bélica e petrolífera. A scheelita é uma das principais fontes de tungstênio e a obtenção desse metal envolve algumas etapas, passando pela extração, seu beneficiamento e a metalurgia extrativa. Diante de todo o exposto foi possível perceber que a scheelita tem grandiosa importância no mercado brasileiro de minério, pois muitas indústrias usam o tungstênio para variados fins.