No começo dos anos 2000 o pescado replicava por cerca de 15% das proteínas de origem animal consumida pela população. Atualmente 540 milhões de pessoas precisam da pesca e da aquicultura como fonte de proteína e de renda e para 400 milhões dos mais humildes, os peixes oferecem metade ou mais das proteínas de origem animal e dos minerais dietéticos. Sendo assim, como uma expectativa viável para alastrar a atividade da piscicultura no sertão nordestino. O presente estudo tem como objetivo, mostrar alguns métodos de produção e as principais espécies cultivadas no nordeste, e apresentando os obstáculos de produção e o mercador consumidor. O emprego e a difusão de tecnologias apropriadas às condições de cultivo e às espécies criadas se tornam prioritárias para o êxito desta categoria de piscicultura. A espécie mais cultivada na região é a tilápia, o nordeste foi responsável por 24,1% da produção do país, sendo que a prática estava vigorosa e centralizada no estado do Ceará apontando 12,7 e 52,7 % da produção nacional e regional. A região semiárida do Brasil, junta com outras com oferta mais regulares de chuvas, vem afrontando uma estiagem criteriosa, proveniente aos anos de 2012 e 2013 a ser registrado uma redução de 50 e 16%, respectivamente, nos índices pluviométricos. A ingestão de pescado por pessoa no Brasil ainda é vista muito baixo quando comparado com a média de consumo mundial que é de 20,2 kg/ ano entre 2012 a 2015. De acordo com as informações da FAO (2016) o consumo médio por pessoa no mesma época de 9,6 kg/ano, porém que o estabelecido pela Organização das Nações Unida para Alimentação e Agricultura para essa proteína é 12 kg/ ano. Com base nesses dados, existe um mercado com maior capacidade a ser explorado e conquistado. A estiagem prolongada no nordeste brasileiro e um dos principais problemas para a execução da piscicultura. Porém o clima dessa região é ideal para o cultivo de tilápia, principalmente por ser um peixe de fácil adaptação ao clima do semiárido do Nordeste.