Artigo Anais II CONIDIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

OS MOVIMENTOS SOCIAIS E O SEU PAPEL FORMADOR NO PROCESSO DE AUTONOMIA DAS MULHERES DO MATO GRANDE/RN

Palavra-chaves: MOVIMENTOS SOCIAIS, AUTONOMIA, MATO GRANDE - RN, EMPODERAMENTO Pôster (PO) AT 13 - Identidade e gênero no Semiárido
"2017-12-18 23:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 33705
    "edicao_id" => 75
    "trabalho_id" => 1020
    "inscrito_id" => 1734
    "titulo" => "OS MOVIMENTOS SOCIAIS E O SEU PAPEL FORMADOR NO PROCESSO DE AUTONOMIA DAS MULHERES DO MATO GRANDE/RN"
    "resumo" => "O Movimento Social é uma ferramenta da sociedade civil de se organizar coletivamente em busca de exigir as suas demandas em prol da justiça social, a partir de ações sociais de caráter sociopolítico e cultural (GOHN, 2008). A exemplo disso temos as mulheres rurais, que no início da década de 1980, começaram a participar de sindicatos rurais e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) (DEERE, 2004). Lutando pelo seu empoderamento social e político, afim de mudar o cenário histórico, presente e um futuro próspero à procura do seu espaço. Localizado a Noroeste da capital Natal, o Mato Grande é um dos territórios apoiados pela Secretaria de Desenvolvimento Territorial, do Ministério do Desenvolvimento Agrário- SDT/MDA. É composto por 16 municípios. E como na maioria das localidades rurais, essa região é apenas mais um exemplo do cenário lúdico que influencia a desigualdade de gênero (MOURA, 2014). Portanto, o objetivo do artigo é relatar a experiência à campo de alunos bolsistas da UFRN do Projeto Compartilhando Saberes, vinculados ao CNPq, com intuito de buscar informações sobre a influência comportamental e a participação das mulheres jovens em assentamentos de municípios da região do Mato Grande-RN. Sendo desenvolvido por bolsistas do projeto de pesquisa e extensão Compartilhando Saberes: Projeto de Intervenção para Juventude Rural no Mato Grande/RN, apoiado pelo CNPq em parceria com o INCRA/MDA, no Laboratório de Estudos Rurais da UFRN, em assentamentos e comunidades dos municípios de Pureza, Parazinho, São Miguel do Gostoso, Jandaíra e João Câmara.A pesquisa se estendeu no período de maio a agosto de 2016, nos assentamentos e comunidades Agrovila Maria das Graças, Arizona, Bebida Velha, Tabua, Canafístula, Guarapes, Pereiros e Primeiro de Junho, utilizando para coleta de informações a entrevista semiestruturada, numa combinação de perguntas abertas e fechadas, criando a ideia de uma conversa informal. Foram entrevistadas mulheres em faixas etárias compreendidas entre 13 a 63 anos. Totalizando 64 questionários aplicados. Foi observado que 62,5% das mulheres participavam das reuniões, todavia, a maioria não possuía voz, não interagindo com os demais. Foi possível analisar, também, que 79,7% das entrevistadas não participam de movimentos específicos para mulheres, mas participaram de espaços dos movimentos de acesso à terra, na constituição do assentamento. Com isso, percebe-se que a presença dos movimentos sociais na origem dos assentamentos realizados junto às comunidades, contribuiu em certa medida para o exercício da participação dos indivíduos, inclusive das mulheres. Contudo, o patriarcado instalado compromete essa participação efetiva. Ficando entendido também que as mulheres não reconhecem o trabalho doméstico ou autônomo como um emprego ou fonte de renda. Concluímos que as mulheres da região do Mato Grande/RN possuem interação com grupos de movimentos sociais. Contudo, a participação em movimentos específicos para mulheres, é dificultado devido à influência de aspectos patriarcais que infelizmente facilitam a desigualdade de gênero encontrada na região. Por esses motivos, é preciso que o papel dos movimentos sociais como formadores políticos e sociais continue a atuar na região. Sendo importante mais pesquisas na região para criar um saber-poder dos indivíduos."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "AT 13 - Identidade e gênero no Semiárido"
    "palavra_chave" => "MOVIMENTOS SOCIAIS, AUTONOMIA, MATO GRANDE - RN, EMPODERAMENTO"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV074_MD4_SA13_ID1734_23102017183700.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:18"
    "updated_at" => "2020-06-10 11:44:59"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "ALEX NASCIMENTO DE SOUSA"
    "autor_nome_curto" => "ALEX NASCIMENTO"
    "autor_email" => "alexndsousa@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE (UFRN)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-ii-conidis"
    "edicao_nome" => "Anais II CONIDIS"
    "edicao_evento" => "II Congresso Internacional da Diversidade do Semiárido"
    "edicao_ano" => 2017
    "edicao_pasta" => "anais/conidis/2017"
    "edicao_logo" => "5e4a0a693b839_17022020003713.jpg"
    "edicao_capa" => "5f184b5f30cec_22072020112119.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2017-12-18 23:00:00"
    "publicacao_id" => 33
    "publicacao_nome" => "Anais CONIDIS"
    "publicacao_codigo" => "2526-186X"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 33705
    "edicao_id" => 75
    "trabalho_id" => 1020
    "inscrito_id" => 1734
    "titulo" => "OS MOVIMENTOS SOCIAIS E O SEU PAPEL FORMADOR NO PROCESSO DE AUTONOMIA DAS MULHERES DO MATO GRANDE/RN"
    "resumo" => "O Movimento Social é uma ferramenta da sociedade civil de se organizar coletivamente em busca de exigir as suas demandas em prol da justiça social, a partir de ações sociais de caráter sociopolítico e cultural (GOHN, 2008). A exemplo disso temos as mulheres rurais, que no início da década de 1980, começaram a participar de sindicatos rurais e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) (DEERE, 2004). Lutando pelo seu empoderamento social e político, afim de mudar o cenário histórico, presente e um futuro próspero à procura do seu espaço. Localizado a Noroeste da capital Natal, o Mato Grande é um dos territórios apoiados pela Secretaria de Desenvolvimento Territorial, do Ministério do Desenvolvimento Agrário- SDT/MDA. É composto por 16 municípios. E como na maioria das localidades rurais, essa região é apenas mais um exemplo do cenário lúdico que influencia a desigualdade de gênero (MOURA, 2014). Portanto, o objetivo do artigo é relatar a experiência à campo de alunos bolsistas da UFRN do Projeto Compartilhando Saberes, vinculados ao CNPq, com intuito de buscar informações sobre a influência comportamental e a participação das mulheres jovens em assentamentos de municípios da região do Mato Grande-RN. Sendo desenvolvido por bolsistas do projeto de pesquisa e extensão Compartilhando Saberes: Projeto de Intervenção para Juventude Rural no Mato Grande/RN, apoiado pelo CNPq em parceria com o INCRA/MDA, no Laboratório de Estudos Rurais da UFRN, em assentamentos e comunidades dos municípios de Pureza, Parazinho, São Miguel do Gostoso, Jandaíra e João Câmara.A pesquisa se estendeu no período de maio a agosto de 2016, nos assentamentos e comunidades Agrovila Maria das Graças, Arizona, Bebida Velha, Tabua, Canafístula, Guarapes, Pereiros e Primeiro de Junho, utilizando para coleta de informações a entrevista semiestruturada, numa combinação de perguntas abertas e fechadas, criando a ideia de uma conversa informal. Foram entrevistadas mulheres em faixas etárias compreendidas entre 13 a 63 anos. Totalizando 64 questionários aplicados. Foi observado que 62,5% das mulheres participavam das reuniões, todavia, a maioria não possuía voz, não interagindo com os demais. Foi possível analisar, também, que 79,7% das entrevistadas não participam de movimentos específicos para mulheres, mas participaram de espaços dos movimentos de acesso à terra, na constituição do assentamento. Com isso, percebe-se que a presença dos movimentos sociais na origem dos assentamentos realizados junto às comunidades, contribuiu em certa medida para o exercício da participação dos indivíduos, inclusive das mulheres. Contudo, o patriarcado instalado compromete essa participação efetiva. Ficando entendido também que as mulheres não reconhecem o trabalho doméstico ou autônomo como um emprego ou fonte de renda. Concluímos que as mulheres da região do Mato Grande/RN possuem interação com grupos de movimentos sociais. Contudo, a participação em movimentos específicos para mulheres, é dificultado devido à influência de aspectos patriarcais que infelizmente facilitam a desigualdade de gênero encontrada na região. Por esses motivos, é preciso que o papel dos movimentos sociais como formadores políticos e sociais continue a atuar na região. Sendo importante mais pesquisas na região para criar um saber-poder dos indivíduos."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "AT 13 - Identidade e gênero no Semiárido"
    "palavra_chave" => "MOVIMENTOS SOCIAIS, AUTONOMIA, MATO GRANDE - RN, EMPODERAMENTO"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV074_MD4_SA13_ID1734_23102017183700.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:18"
    "updated_at" => "2020-06-10 11:44:59"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "ALEX NASCIMENTO DE SOUSA"
    "autor_nome_curto" => "ALEX NASCIMENTO"
    "autor_email" => "alexndsousa@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE (UFRN)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-ii-conidis"
    "edicao_nome" => "Anais II CONIDIS"
    "edicao_evento" => "II Congresso Internacional da Diversidade do Semiárido"
    "edicao_ano" => 2017
    "edicao_pasta" => "anais/conidis/2017"
    "edicao_logo" => "5e4a0a693b839_17022020003713.jpg"
    "edicao_capa" => "5f184b5f30cec_22072020112119.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2017-12-18 23:00:00"
    "publicacao_id" => 33
    "publicacao_nome" => "Anais CONIDIS"
    "publicacao_codigo" => "2526-186X"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 18 de dezembro de 2017

Resumo

O Movimento Social é uma ferramenta da sociedade civil de se organizar coletivamente em busca de exigir as suas demandas em prol da justiça social, a partir de ações sociais de caráter sociopolítico e cultural (GOHN, 2008). A exemplo disso temos as mulheres rurais, que no início da década de 1980, começaram a participar de sindicatos rurais e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) (DEERE, 2004). Lutando pelo seu empoderamento social e político, afim de mudar o cenário histórico, presente e um futuro próspero à procura do seu espaço. Localizado a Noroeste da capital Natal, o Mato Grande é um dos territórios apoiados pela Secretaria de Desenvolvimento Territorial, do Ministério do Desenvolvimento Agrário- SDT/MDA. É composto por 16 municípios. E como na maioria das localidades rurais, essa região é apenas mais um exemplo do cenário lúdico que influencia a desigualdade de gênero (MOURA, 2014). Portanto, o objetivo do artigo é relatar a experiência à campo de alunos bolsistas da UFRN do Projeto Compartilhando Saberes, vinculados ao CNPq, com intuito de buscar informações sobre a influência comportamental e a participação das mulheres jovens em assentamentos de municípios da região do Mato Grande-RN. Sendo desenvolvido por bolsistas do projeto de pesquisa e extensão Compartilhando Saberes: Projeto de Intervenção para Juventude Rural no Mato Grande/RN, apoiado pelo CNPq em parceria com o INCRA/MDA, no Laboratório de Estudos Rurais da UFRN, em assentamentos e comunidades dos municípios de Pureza, Parazinho, São Miguel do Gostoso, Jandaíra e João Câmara.A pesquisa se estendeu no período de maio a agosto de 2016, nos assentamentos e comunidades Agrovila Maria das Graças, Arizona, Bebida Velha, Tabua, Canafístula, Guarapes, Pereiros e Primeiro de Junho, utilizando para coleta de informações a entrevista semiestruturada, numa combinação de perguntas abertas e fechadas, criando a ideia de uma conversa informal. Foram entrevistadas mulheres em faixas etárias compreendidas entre 13 a 63 anos. Totalizando 64 questionários aplicados. Foi observado que 62,5% das mulheres participavam das reuniões, todavia, a maioria não possuía voz, não interagindo com os demais. Foi possível analisar, também, que 79,7% das entrevistadas não participam de movimentos específicos para mulheres, mas participaram de espaços dos movimentos de acesso à terra, na constituição do assentamento. Com isso, percebe-se que a presença dos movimentos sociais na origem dos assentamentos realizados junto às comunidades, contribuiu em certa medida para o exercício da participação dos indivíduos, inclusive das mulheres. Contudo, o patriarcado instalado compromete essa participação efetiva. Ficando entendido também que as mulheres não reconhecem o trabalho doméstico ou autônomo como um emprego ou fonte de renda. Concluímos que as mulheres da região do Mato Grande/RN possuem interação com grupos de movimentos sociais. Contudo, a participação em movimentos específicos para mulheres, é dificultado devido à influência de aspectos patriarcais que infelizmente facilitam a desigualdade de gênero encontrada na região. Por esses motivos, é preciso que o papel dos movimentos sociais como formadores políticos e sociais continue a atuar na região. Sendo importante mais pesquisas na região para criar um saber-poder dos indivíduos.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.