Artigo Anais II CONIDIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

INTERFERÊNCIA DE EXTRATOS ALELOPÁTICOS DE JUREMA PRETA SOB A GERMINAÇÃO DE ALFACE

Palavra-chaves: ALELOPATIA, MIMOSA TENUIFLORA, LEGUMINOSEAE Pôster (PO) AT 15 - Interdisciplinaridade e Semiárido
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      O grande interesse por estudos fitoquímicos aplicados ao controle de plantas daninhas, usando produtos naturais modificados e/ou derivados sintéticos que apresentem atividade herbicida e que diferente dos herbicidas tradicionalmente utilizados na atualidade não provoquem contaminação do solo e das plantas e, ainda, apresentem baixa toxidez às diferentes formas de vida são alvo de muitos estudos (ZIMDHAL, 1999). Embora se trate de um assunto extremamente importante para o ambiente em geral, observa-se que ainda há inúmeras lacunas a serem preenchidas no que concerne a pesquisas nesta área, uma vez que os trabalhos existentes não especificam o aleloquímico específico atribuído aos resultados obtidos com a atividade herbicida.\r\n
      Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo avaliar o efeito alelopático de jurema preta (Mimosa tenuiflora) sobre a germinação de sementes de alface (Lactuca sativa L.). \r\n
      Os ensaios de germinação foram realizados com a finalidade de verificar a capacidade de germinação das sementes em contato com os diferentes extratos, como variáveis a serem analisadas, foi quantificado o percentual de germinação e a morfologia das plantas.\r\n
      Foi observado após 72h do semeio das sementes, aproximadamente 85,0% de germinação. Segundo Souza Filho (2006) considera que as inibições via alelopatia são efeitos de compostos distintos e não de um único isoladamente, de modo que é possível afirmar que a ação biológica de uma mistura de aleloquímicos será determinada não apenas por sua concentração, mas pela interação entre ambos (efeito sinérgico). Deste modo, podemos observar que os extratos não inibiram a germinação das sementes de alface, mas alteraram o modo como cresceram apresentado sinal de anomalias.\r\n
      Foi possível observar que os extratos não inibem o crescimento das sementes como o esperado. Contudo, também foi observado que apesar das sementes germinarem, essa germinação foi de forma anômala, o que nos permite afirmar que a planta Jurema Preta possui um potencial alelopático uma vez que, logo em seguida, elas vão morrer por não possuírem suas estruturas saudáveis.
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      O grande interesse por estudos fitoquímicos aplicados ao controle de plantas daninhas, usando produtos naturais modificados e/ou derivados sintéticos que apresentem atividade herbicida e que diferente dos herbicidas tradicionalmente utilizados na atualidade não provoquem contaminação do solo e das plantas e, ainda, apresentem baixa toxidez às diferentes formas de vida são alvo de muitos estudos (ZIMDHAL, 1999). Embora se trate de um assunto extremamente importante para o ambiente em geral, observa-se que ainda há inúmeras lacunas a serem preenchidas no que concerne a pesquisas nesta área, uma vez que os trabalhos existentes não especificam o aleloquímico específico atribuído aos resultados obtidos com a atividade herbicida.\r\n
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      Os ensaios de germinação foram realizados com a finalidade de verificar a capacidade de germinação das sementes em contato com os diferentes extratos, como variáveis a serem analisadas, foi quantificado o percentual de germinação e a morfologia das plantas.\r\n
      Foi observado após 72h do semeio das sementes, aproximadamente 85,0% de germinação. Segundo Souza Filho (2006) considera que as inibições via alelopatia são efeitos de compostos distintos e não de um único isoladamente, de modo que é possível afirmar que a ação biológica de uma mistura de aleloquímicos será determinada não apenas por sua concentração, mas pela interação entre ambos (efeito sinérgico). Deste modo, podemos observar que os extratos não inibiram a germinação das sementes de alface, mas alteraram o modo como cresceram apresentado sinal de anomalias.\r\n
      Foi possível observar que os extratos não inibem o crescimento das sementes como o esperado. Contudo, também foi observado que apesar das sementes germinarem, essa germinação foi de forma anômala, o que nos permite afirmar que a planta Jurema Preta possui um potencial alelopático uma vez que, logo em seguida, elas vão morrer por não possuírem suas estruturas saudáveis.
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Publicado em 18 de dezembro de 2017

Resumo

No que se refere à aplicação prática e comercial dos extratos vegetais, um dos alvos mais importantes dos estudos sobre as atividades alelopáticas é a descoberta de herbicidas naturais, a fim de que possam servir como alternativa ao uso de herbicidas sintéticos clássicos usados atualmente na agricultura (DUKE et al. 2002;FERREIRA;ÁQUILA, 2000). A atividade dos aleloquímicos tem sido aproveitada na agricultura ainda como alternativa ao uso de inseticidas e nematicidas ha muitos anos. O grande interesse por estudos fitoquímicos aplicados ao controle de plantas daninhas, usando produtos naturais modificados e/ou derivados sintéticos que apresentem atividade herbicida e que diferente dos herbicidas tradicionalmente utilizados na atualidade não provoquem contaminação do solo e das plantas e, ainda, apresentem baixa toxidez às diferentes formas de vida são alvo de muitos estudos (ZIMDHAL, 1999). Embora se trate de um assunto extremamente importante para o ambiente em geral, observa-se que ainda há inúmeras lacunas a serem preenchidas no que concerne a pesquisas nesta área, uma vez que os trabalhos existentes não especificam o aleloquímico específico atribuído aos resultados obtidos com a atividade herbicida. Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo avaliar o efeito alelopático de jurema preta (Mimosa tenuiflora) sobre a germinação de sementes de alface (Lactuca sativa L.). Os ensaios de germinação foram realizados com a finalidade de verificar a capacidade de germinação das sementes em contato com os diferentes extratos, como variáveis a serem analisadas, foi quantificado o percentual de germinação e a morfologia das plantas. Foi observado após 72h do semeio das sementes, aproximadamente 85,0% de germinação. Segundo Souza Filho (2006) considera que as inibições via alelopatia são efeitos de compostos distintos e não de um único isoladamente, de modo que é possível afirmar que a ação biológica de uma mistura de aleloquímicos será determinada não apenas por sua concentração, mas pela interação entre ambos (efeito sinérgico). Deste modo, podemos observar que os extratos não inibiram a germinação das sementes de alface, mas alteraram o modo como cresceram apresentado sinal de anomalias. Foi possível observar que os extratos não inibem o crescimento das sementes como o esperado. Contudo, também foi observado que apesar das sementes germinarem, essa germinação foi de forma anômala, o que nos permite afirmar que a planta Jurema Preta possui um potencial alelopático uma vez que, logo em seguida, elas vão morrer por não possuírem suas estruturas saudáveis.

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