ECOLOGIA TRÓFICA DE DIAPTERUS AURATUS RANZANI, 1840 (PERCIFORMES: GERREIDAE), EM UM ESTUÁRIO TROPICAL SEMIARIDO DO NORDESTE BRASILEIRO
"2017-12-18 23:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php #connection: "mysql" +table: "artigo" #primaryKey: "id" #keyType: "int" +incrementing: true #with: [] #withCount: [] +preventsLazyLoading: false #perPage: 15 +exists: true +wasRecentlyCreated: false #escapeWhenCastingToString: false #attributes: array:35 [ "id" => 33415 "edicao_id" => 75 "trabalho_id" => 190 "inscrito_id" => 1571 "titulo" => "ECOLOGIA TRÓFICA DE DIAPTERUS AURATUS RANZANI, 1840 (PERCIFORMES: GERREIDAE), EM UM ESTUÁRIO TROPICAL SEMIARIDO DO NORDESTE BRASILEIRO" "resumo" => "Ecossistemas estuarinos são corpos costeiros de água semi-fechados e dinâmicos devido a influência da maré e do fluxo de água doce. A biocomplexidade e geomorfologia desses ecossistemas estuarinos possibilitam grandes disponibilidades de nutrientes e à ampla distribuição das espécies de peixes que utilizam os diferentes habitats estuarinos em todo o seu ciclo de vida ou ao menos em parte dele. O semiárido abrange boa parte da região Nordeste, dominando praticamente toda a porção ocidental da Paraíba e suas características climáticas de temperatura e precipitações irregulares influenciam os sistemas estuarinos O presente estudo tem como objetivo avaliar a dieta da espécie Diapterus auratus Ranzani, 1840 (Perciformes: Gerreidae) no Estuário do Rio Mamanguape – PB, buscando verificar as possíveis relações tróficas que existem de acordo com as escalas espacial e temporal. Foram definidas duas zonas de coleta ao longo do estuário (inferior e superior), cada zona com duas réplicas e selecionados os peixes coletados nos meses de abril, maio e junho, correspondente ao período chuvoso e outubro, novembro e dezembro, que correspondem ao período seco. Os peixes foram coletados com o auxílio de redes do tipo “fyke” e “beach seine”. Posteriormente à identificação, foi realizada a análise do conteúdo estomacal e identificados os itens alimentares no menor nível taxonômico possível. Foram calculadas as frequências de ocorrência (FO%), frequências numéricas (FN%) e frequências volumétricas (FV%) e posteriormente foi aplicado o Índice de Importância Relativa (IRI%) para cada zona e período. Para verificar as possíveis diferenças espaço-temporais dos valores volumétricos da alimentação foi realizada uma PERMANOVA com 9999 permutações. Foram coletados 366 indivíduos, com a maior abundância numérica obtida na seca. Dos 366 indivíduos coletados, 241 estômagos apresentaram conteúdo estomacal, constituindo 65% do total de estômagos abertos. De acordo com os dados obtidos acerca dos eixos espacial e temporal, os itens alimentares que se apresentaram como presas mais dominantes foram microcrustáceos zooplanctônicos (Calanoida e Cyclopoida), e a análise dos dados revela a existência de segregação espacial e temporal na dieta de D. auratus devido a codominância de itens diferenciados, sugerindo que esse mecanismo seja reflexo da dieta muito semelhante e que esse comportamento funciona como estratégia a fim de diminuir a competição por recursos alimentares entre os indivíduos. Além disso, a análise através da PERMANOVA indicou diferenças significativas espaciais e temporais quanto ao volume dos itens observados, o que fomenta o entendimento da segregação e exploração dos recursos alimentares. Revela também uma plasticidade trófica em procurarem fontes alimentares mais rentáveis, que também corrobora com a diminuição da competição pelos mesmos itens." "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)" "area_tematica" => "AT 02 - Riquezas naturais no semiárido: degradação e uso sustentável" "palavra_chave" => "SEMIÁRIDO, SEGREGAÇÃO, ESPAÇO-TEMPORAL, COMPETIÇÃO" "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO_EV074_MD1_SA2_ID1571_29092017181004.pdf" "created_at" => "2020-05-28 15:53:18" "updated_at" => "2020-06-10 11:44:58" "ativo" => 1 "autor_nome" => "JUAN ALVES PEREIRA" "autor_nome_curto" => "JUAN" "autor_email" => "juanbiouepb@gmail.com" "autor_ies" => "UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA (UEPB)" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-ii-conidis" "edicao_nome" => "Anais II CONIDIS" "edicao_evento" => "II Congresso Internacional da Diversidade do Semiárido" "edicao_ano" => 2017 "edicao_pasta" => "anais/conidis/2017" "edicao_logo" => "5e4a0a693b839_17022020003713.jpg" "edicao_capa" => "5f184b5f30cec_22072020112119.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2017-12-18 23:00:00" "publicacao_id" => 33 "publicacao_nome" => "Anais CONIDIS" "publicacao_codigo" => "2526-186X" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #original: array:35 [ "id" => 33415 "edicao_id" => 75 "trabalho_id" => 190 "inscrito_id" => 1571 "titulo" => "ECOLOGIA TRÓFICA DE DIAPTERUS AURATUS RANZANI, 1840 (PERCIFORMES: GERREIDAE), EM UM ESTUÁRIO TROPICAL SEMIARIDO DO NORDESTE BRASILEIRO" "resumo" => "Ecossistemas estuarinos são corpos costeiros de água semi-fechados e dinâmicos devido a influência da maré e do fluxo de água doce. A biocomplexidade e geomorfologia desses ecossistemas estuarinos possibilitam grandes disponibilidades de nutrientes e à ampla distribuição das espécies de peixes que utilizam os diferentes habitats estuarinos em todo o seu ciclo de vida ou ao menos em parte dele. O semiárido abrange boa parte da região Nordeste, dominando praticamente toda a porção ocidental da Paraíba e suas características climáticas de temperatura e precipitações irregulares influenciam os sistemas estuarinos O presente estudo tem como objetivo avaliar a dieta da espécie Diapterus auratus Ranzani, 1840 (Perciformes: Gerreidae) no Estuário do Rio Mamanguape – PB, buscando verificar as possíveis relações tróficas que existem de acordo com as escalas espacial e temporal. Foram definidas duas zonas de coleta ao longo do estuário (inferior e superior), cada zona com duas réplicas e selecionados os peixes coletados nos meses de abril, maio e junho, correspondente ao período chuvoso e outubro, novembro e dezembro, que correspondem ao período seco. Os peixes foram coletados com o auxílio de redes do tipo “fyke” e “beach seine”. Posteriormente à identificação, foi realizada a análise do conteúdo estomacal e identificados os itens alimentares no menor nível taxonômico possível. Foram calculadas as frequências de ocorrência (FO%), frequências numéricas (FN%) e frequências volumétricas (FV%) e posteriormente foi aplicado o Índice de Importância Relativa (IRI%) para cada zona e período. Para verificar as possíveis diferenças espaço-temporais dos valores volumétricos da alimentação foi realizada uma PERMANOVA com 9999 permutações. Foram coletados 366 indivíduos, com a maior abundância numérica obtida na seca. Dos 366 indivíduos coletados, 241 estômagos apresentaram conteúdo estomacal, constituindo 65% do total de estômagos abertos. De acordo com os dados obtidos acerca dos eixos espacial e temporal, os itens alimentares que se apresentaram como presas mais dominantes foram microcrustáceos zooplanctônicos (Calanoida e Cyclopoida), e a análise dos dados revela a existência de segregação espacial e temporal na dieta de D. auratus devido a codominância de itens diferenciados, sugerindo que esse mecanismo seja reflexo da dieta muito semelhante e que esse comportamento funciona como estratégia a fim de diminuir a competição por recursos alimentares entre os indivíduos. Além disso, a análise através da PERMANOVA indicou diferenças significativas espaciais e temporais quanto ao volume dos itens observados, o que fomenta o entendimento da segregação e exploração dos recursos alimentares. Revela também uma plasticidade trófica em procurarem fontes alimentares mais rentáveis, que também corrobora com a diminuição da competição pelos mesmos itens." "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)" "area_tematica" => "AT 02 - Riquezas naturais no semiárido: degradação e uso sustentável" "palavra_chave" => "SEMIÁRIDO, SEGREGAÇÃO, ESPAÇO-TEMPORAL, COMPETIÇÃO" "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO_EV074_MD1_SA2_ID1571_29092017181004.pdf" "created_at" => "2020-05-28 15:53:18" "updated_at" => "2020-06-10 11:44:58" "ativo" => 1 "autor_nome" => "JUAN ALVES PEREIRA" "autor_nome_curto" => "JUAN" "autor_email" => "juanbiouepb@gmail.com" "autor_ies" => "UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA (UEPB)" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-ii-conidis" "edicao_nome" => "Anais II CONIDIS" "edicao_evento" => "II Congresso Internacional da Diversidade do Semiárido" "edicao_ano" => 2017 "edicao_pasta" => "anais/conidis/2017" "edicao_logo" => "5e4a0a693b839_17022020003713.jpg" "edicao_capa" => "5f184b5f30cec_22072020112119.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2017-12-18 23:00:00" "publicacao_id" => 33 "publicacao_nome" => "Anais CONIDIS" "publicacao_codigo" => "2526-186X" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #changes: [] #casts: array:14 [ "id" => "integer" "edicao_id" => "integer" "trabalho_id" => "integer" "inscrito_id" => "integer" "titulo" => "string" "resumo" => "string" "modalidade" => "string" "area_tematica" => "string" "palavra_chave" => "string" "idioma" => "string" "arquivo" => "string" "created_at" => "datetime" "updated_at" => "datetime" "ativo" => "boolean" ] #classCastCache: [] #attributeCastCache: [] #dates: [] #dateFormat: null #appends: [] #dispatchesEvents: [] #observables: [] #relations: [] #touches: [] +timestamps: false #hidden: [] #visible: [] +fillable: array:13 [ 0 => "edicao_id" 1 => "trabalho_id" 2 => "inscrito_id" 3 => "titulo" 4 => "resumo" 5 => "modalidade" 6 => "area_tematica" 7 => "palavra_chave" 8 => "idioma" 9 => "arquivo" 10 => "created_at" 11 => "updated_at" 12 => "ativo" ] #guarded: array:1 [ 0 => "*" ] }