ENVELHECIMENTO ATIVO: UMA PERSPECTIVA DA PSICOLOGIAIntrodução. Em todo desenvolvimento humano a psicologia é capaz de realizar estudos que promovem um maior conhecimento dos aspectos cognitivos e subjetivos que valorizam a existência do indivíduo, é nessa perspectiva valorativa que o envelhecimento ativo se faz presente por meio de uma restauração dos discursos que deslocaram o lugar do idoso e de seu conhecimento, colocando em evidência a experiência e o conhecimento adquirido com as vivências. Observar que o envelhecimento pode ser ativo é um espaço ocupado por inúmeros conhecimentos, inclusive os psicológicos, que transformaram o lugar do idoso e o próprio idoso que passa a ser um protagonista da realidade social, atuando como uma pessoa produtiva e rica em conhecimento. Objetivo. Buscar uma investigação mais específica acerca do atual papel do idoso em detrimento dos novos papéis que podem ser instituídos aos idosos, investigando ainda as novas maneiras de ser idoso no contexto social amplamente discutido. Metodologia. Para tal, foi realizada uma revisão sistemática da literatura utilizando como descritores iniciais os termos, “envelhecimento” e “atividade”, a pesquisa dos artigos publicados em bases de dados como o LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e Scielo (Scientific Eletronic Library Online). Quanto à classificação da pesquisa, esta se classifica como exploratória, buscando desenvolver problemas mais específicos esclarecendo ideias e conceitos. Resultados. As bases que estrutural o envelhecimento como ativo envolvem questões de saúde, segurança, e participação social, visando a melhora da condição de vida conforme a pessoa envelhece e modificando uma visão de que o idoso ocupa uma posição apática frente a vida e a produtividade de insumos sociais. A mudança do modo de participação do idoso frente a cultura, as relações sociais e as mudanças do contexto no qual ele está inserido, é algo que se faz necessário e para tal é preciso que os conhecimentos adquiridos ao longo da vida sejam considerados utilizando os idosos como uma fonte de conhecimento que ensina e que apreende as novas tecnologias e movimentos da cultura. As perdas que o envelhecimento produz não podem se estabelecer como regras gerais que atinge a todos, a parcela atingida por perdas físicas e cognitivas conta com o auxilio de profissionais da psicologia por exemplo para reinventar novas maneiras de existência, voltando a ocupar o papel de protagonista de sua vida. O psicólogo pode fazer essa promoção por meio de metodologias específicas voltadas à restauração das memórias e da autoestima dos idosos. Conclusão. Consta-se assim a necessidade de realizar um deslocamento do lugar atual do idoso que, muitas vezes é visto como improdutivo. O idoso é sujeito de sua vida e que deve continuar exercendo um papel ativo e produtivo na sociedade por meio de sua valorização subjetiva.