INTRODUÇÃO: O Índice de Massa Corporal (IMC), como indicador de adiposidade no idoso, tem sido considerado pobre em razão de não refletir a redistribuição regional de gordura, porém é bastante utilizado em virtude de sua fácil aplicação e baixo custo, o qual se adequa à realidade brasileira, assim justificando seu uso em estudos epidemiológicos. Por sua vez, ressalta-se que algumas doenças comumente são potencializadas pela obesidade, assumindo maior importância entre os indivíduos idosos, haja vista que este segmento populacional já apresenta índices de enfermidades aumentados com a idade, mesmo naqueles não obesos. O aumento de peso aumenta o risco de Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT), como hipertensão, diabetes mellitus e hiperlipidêmias. Sobre o estado nutricional em idosos indicam que os distúrbios nutricionais estão associados com o risco de morbidade e de mortalidade. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão sistemática sobre aumento do sobrepeso e obesidade em idosos onde foram utilizados artigos de língua portuguesa disponível nas bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), Scielo (Scientific Eletronic Library Online). Utilizou-se artigos dos últimos 08 anos. Os artigos foram selecionados pelo título. RESULTADOS: Foram escolhidos 5 artigos,que em todos os estudos teve prevalência para 60 anos ou mais, um deles trabalhou com 699 indivíduos, participantes da pesquisa de saúde e nutrição do município do Rio de Janeiro (PSN/RJ). Foram analisadas as medidas antropométricas (IMC), que diagnosticou cerca de 50% dos idosos apresentaram sobrepeso. Outro artigo em 2008 estudou prevalência de DCNT em idosos pertencentes a um programa assistencial residentes em Mato Grosso, com 82 idosos ocorreu uma prevalência de 52,4% de sobrepeso. Já em 2009, investigaram idosos do município de João Pessoa, Paraíba que avaliaram 117 idosos, através das doenças crônicas com utilização do IMC, onde apontou cerca de 46,1% com sobrepeso e 53,9% obesos. No entanto no mesmo ano em Pelotas (RS), realizou um estudo 596 idosos utilizando também o IMC que encontraram cercam 40,1% com excesso de peso/obesidade. Em e 2013, outro trabalho teve objetivo determinar a prevalência de acordo com a guia de 10 passos para uma alimentação saudável em adultos mais velhos utilizando há avaliação antropométrica em 850 idosos da zona rural de Uberaba-MG, com prevalência de 34,4% cerca de 292 idosos com IMC > 27. CONCLUSÃO: excesso de peso é sempre danoso à saúde, faz-se necessário estabelecer práticas de monitoramento do estado nutricional, direcionar intervenções cada vez mais adequadas, além de prevenção e controle da obesidade em programas voltados para a promoção da saúde e qualidade de vida dos idosos.