Discutidas na Conferência Internacional de Assistência Primária em Saúde, em 1978, as práticas medicinais tomaram força, no Brasil, em 1986, na Oitava Conferência Nacional de Saúde (JÚNIOR, 2016). As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) abrangem a medicina tradicional e alternativa, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), com enfoque na prevenção e recuperação de agravos, bem como na promoção da saúde por métodos direcionados ao autocuidado, às interações do ser humano com o meio que esteja inserido, ao acolhimento e ao vínculo terapêutico (BRASIL, 2006). Ao longo dos anos, a transição epidemiológica e demográfica resultou, no setor saúde, na modificação de fatores para adequação da situação atual pela gestão, necessitando de adequação do setor saúde perante as patologias mais prevalentes, onde insere-se as PICS nesse contexto. O objetivo deste trabalho está em aferir o crescimento da adesão das PICS em capitais da Região Nordeste do país, determinando as cidades de maior e menor índice, com fonte de dados secundários pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Os meios metodológicos utilizados para revisão de literatura estão em artigos científicos, com mecanismos de busca em acervos acadêmicos. Obteve-se que, dentre as regiões do Brasil, a Nordeste consiste em segunda colocada no total, com 13,3%. Nela, Fortaleza (CE) está em maior índice, com 278.945, onde as atividades praticadas são: Práticas Corporais/Atividade Física em Grupo, Práticas Corporais em Medicina Tradicional Chinesa e Sessões de Acupuntura, com aplicação de Ventosas/Moxa e Inserção de Agulhas; já Teresina (PI), possui o menor índice, 4.588, desenvolve: Prática Corporal/Atividade Física em Grupo, Terapia Comunitária, Sessões de Auriculoterapia e Sessões de Massoterapia. Dessa forma, comprova-se que as PICS promovem o bem-estar saudável da população com métodos alternativos, onde a gestão insere-se na busca ativa da efetivação e realização dessas Práticas, maximizando a qualidade dos serviços prestados.